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 O Palmeiras está novamente no mercado à procura por um treinador. Depois da recusa de Miguel Angel Ramírez, o clube agora voltou a discutir qual será o passo adiante e avalia ainda quem será o próximo alvo de negociações. Há perfis elogiados nos bastidores do Verdão, mas não um nome definido.

Sem clube desde que deixou o Velez Sarsfield, em março, Gabriel Heinze é um que agrada à diretoria e desponta como um dos favoritos. O argentino já chegou a ter o nome pedido por torcedores antes mesmo da demissão de Vanderlei Luxemburgo, com campanha nas redes sociais a seu favor.

Na visão do clube, o ex-zagueiro, de 42 anos, se encaixa exatamente dentro do perfil desejado: um técnico com conceitos modernos, que faz seus times jogarem de maneira ofensiva. O fato de ser argentino também é algo que agrada, já que é considerada uma escola muito boa de treinadores, além da experiência internacional, inclusive como atleta.

Na Argentina, Gabriel Heinze também ficou famoso por métodos diferentes de trabalho e um perfil mais “linha-dura” com jogadores. Isso, porém, não é algo que preocupa a diretoria do Verdão. O fato de ele estar livre no mercado também é algo que pesa a favor da negociação.

Quique Setién, ex-Barcelona, é outro que é considerado como de perfil interessante para o novo projeto idealizado pela diretoria palmeirense, que o avalia muito bem. O espanhol de 62 anos também está sem clube. Porém, uma investida nele é considerada um pouco mais complicada.

Nos bastidores do Palmeiras, há um entendimento de que o ideal é a contratação de um treinador estrangeiro neste momento. Nomes no mercado nacional, porém, também são avaliados, embora estejam em segundo plano.

A diretoria segue pregando cautela para definir seu novo alvo, já que considera agora ter menos 


tempo, ainda mais após a recusa de Miguel Angel Ramírez. A ideia de apostar em um projeto longo e com característica de intensidade continua.

Enquanto não contrata um treinador, o Palmeiras segue sendo comandado pelo interino Andrey Lopes. O próximo compromisso será no sábado, às 16h (de Brasília), contra o Atlético-GO, fora de casa, pelo Brasileirão.

– Para qualquer técnico no mundo a gente cobra, nós aqui no Brasil agora, tempo de trabalho. Para um treinador vir ao Palmeiras, ou em qualquer clube no Brasil, nós todos estamos cobrando isso. Tempo, tempo e tempo. Para ter um trabalho de qualidade, que tenha intensidade, que seja ofensivo, não vai vir um treinador para o Palmeiras que coloque suas ideias em pouco tempo. Não existe isso. Tem que ter tempo para qualquer profissional que estiver aqui. Posso ajudar sim, minha função é essa, e vou ajudar. E lembrando que nas últimas três Libertadores acabamos como primeiro no geral. Eu vou ajudar sim, a direção sabe. Quando vier, se vier, vai ser bem recebido, da melhor forma possível – afirmou o auxiliar.

GE.com

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