O ministro-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), general Augusto Heleno, rebateu as acusações feitas pela revista Época de que a Abin (Agência Brasileira de Inteligência) produziu relatórios para ajudar a defesa do senador Flávio Bolsonaro (PSC-RJ) sobre o caso das “rachadinhas” na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro).
“Os mencionados relatórios não foram produzidos pela Abin. Supostos trechos divulgados apresentam-se mal redigidos, com linguajar atécnico que não guarda relação com a Atividade de Inteligência”, disse Heleno em uma nota.
Heleno afirmou ainda que a “agência desenvolve seus trabalhos de maneira integrada e cooperativa, não havendo setores fragmentados de sua institucionalidade, sendo falsa a afirmação de existência de ‘ABIN paralela’ ou ‘ABIN clandestina'”.
O general também disse que “as acusações se pautam em torpe narrativa, desprovida de conjunto probatório, supostamente contida em documentos que não foram produzidos pela Abin” e que “o intuito único é desacreditar uma instituição de estado e os servidores que compõem seus quadros”.
Nota na íntegra
Os mencionados relatórios não foram produzidos pela Abin. Supostos trechos divulgados apresentam-se mal redigidos, com linguajar atécnico que não guarda relação com a Atividade de Inteligência;
A Agência desenvolve seus trabalhos de maneira integrada e cooperativa, não havendo setores fragmentados de sua institucionalidade, sendo falsa a afirmação de existência de ‘ABIN paralela’ ou “ABIN clandestina’;
As acusações se pautam em torpe narrativa, desprovida de conjunto probatório, supostamente contida em documentos que não foram produzidos pela Abin;
Reitera-se, na íntegra, a Nota à imprensa do Gabinete de segurança Institucional, de 23 de outubro de 2020, na qual é declarado não ter sido realizada qualquer ação por entender que, dentro das suas atribuições legais, não competia ao GSI ou à Abin qualquer providência a respeito do tema;
A Abin acionou a Advocacia-Geral da União para que adote medidas capazes de restabelecer a verdade dos fatos.
Agência Brasil