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O empresário Rui Galdino Filho requereu à Justiça do Rio de Janeiro a suspensão dos efeitos do leilão do Hotel Tambaú, realizado nessa quinta-feira (4). Na ocasião, o hotel foi vendido por R$ 40,6 milhões ao Grupo Arnaldo Gaspar. O empresário apontou irregularidades na realização do leilão e diz que foi impedido de dar lance vencedor.

Rui Galdino havia adquirido o hotel em um leilão anterior, realizado no dia 29 de outubro de 2020, por R$ 40 milhões, mas a transação foi anulada após uma série de petições, agravo de instrumento e pedidos de reconsideração. Ficou decidido que ele poderia participar de novo leilão para arrematar o imóvel.

No documento que pede a suspensão do leilão, os advogados do empresário narram que ele havia dado o lance de R$ 40,4 milhões, até então o maior, quando surgiu na tela um lance de R$ 40,6 milhões, mas desapareceu logo em seguida. Ele então telefonou para o leiloeiro, que teria respondido que o lance nunca existiu.

Ainda assim, Rui Galdino decidiu dar um lance de R$ 41 milhões, o que resolveria qualquer dúvida, mas alega que, segundos antes do prazo final do leilão, o sistema não permitiu o envio da proposta.

A defesa do empresário anexou prints ao processo que mostram que, quando o leilão foi encerrado, a proposta de R$ 40,4 milhões dada por Rui Galdino era a última que aparecia no sistema. O lance vencedor, de R$ 40,6 milhões, aparece como tendo sido dado às 14h04, o que seria fora do prazo, já que o leilão se encerrava às 14h.

Por estes motivos, a defesa do empresário pede que seja declarada a nulidade do lance formulado após o encerramento do horário do leilão, declarando assim Rui Galdino o arrematante do hotel, tendo  em  vista  que  até  o  horário final do leilão o seu lance era o maior. 

A defesa pede ainda que, caso  seja  aceito  lance  posterior  ao  horário  de  encerramento  do  leilão, que seja aceito o lance de R$ 45 milhões ofertado por Rui Galdino, que já havia expressado que poderia oferecer até esse valor pelo empreendimento.


  

Por Bárbara Wanderley

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