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Os três ganhariam de Bolsonaro no segundo turno. Foto: Montagem - Reprodução

A pesquisa, realizada entre segunda e quarta-feira (17), mostra que Bolsonaro, se a eleição fosse hoje, estaria no segundo turno. Mas perderia, pelo menos, para três candidatos:  Ciro, Lula e Huck. A rejeição do atual presidente é muito alta: 53%. O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), em entrevista, comentou: “o centro democrático precisa estar junto para vencer a eleição no segundo turno”

Pesquisa de opinião realizada pelo instituto PoderData, entre a última segunda e quarta-feira (17), mostra que se a eleição fosse hoje, o ex-governador Ciro Gomes (PDT), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o empresário e apresentador de TV, Luciano Huck (sem partido) venceriam, em segundo turno, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

A pesquisa revela severa polarização entre o extremista de direita e atual ocupante da cadeira presidencial e pelo menos três outros nomes que são apresentados como candidatos à Presidência da República: Ciro, Lula e Huck.  

Segundo a pesquisa, Ciro bateria Bolsonaro, no segundo turno, por 39% a 34%. Votariam em branco/nulo, 23%, e não sabem, 4%. O potencial de voto do pedetista, isto é, “o único em quem [o eleitor] votaria” não é alto, 8%, mas o ex-governador tem percentual alto de intenção de voto — 28% afirmaram que “poderiam votar” nele. “Não votariam de jeito nenhum”, 56%

O ex-presidente Lula, mostra a pesquisa, também superaria Bolsonaro, no segundo turno, por 41% a 36%. Para 33% dos eleitores, é “o único em quem votariam”. “Poderiam votar”, 20%. E “não votariam de jeito nenhum”, 40%. O percentual de rejeição é altíssimo e supera o dos chamados eleitores “fechados” com o petista.

O apresentador Luciano Huck, na pesquisa, suplantaria no 2º turno, Bolsonaro, por 40% a 37%. Votariam e branco ou anulariam o voto, 20%. Não souberam responder, 3%. Pela pesquisa, o apresentador até parte de patamar relativamente alto, pois 11% disseram que é “o único em quem votariam”, “poderiam votar”, 28%, e “não votariam de jeito nenhum”, 54%.

Grosso modo, os dados explicitam que para ganhar de Bolsonaro, o chamado campo progressista precisa estar alinhado, sobretudo no segundo turno, com o centro democrático.

Ao analisar os muitos cenários das eleições presidenciais de 2022, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), dá a linha: “o centro democrático precisa estar junto para vencer a eleição. Se não der no primeiro turno, que seja no segundo”.

O pior desempenho de Bolsonaro, como se vê, favoreceu Ciro, Lula e Huck. O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e o ex-juiz federal da Lava Jato Sergio Moro não demonstraram melhora em seus respectivos desempenhos. Seguem perdendo para o atual presidente num eventual segundo turno, como os dados abaixo revelam.

Bolsonaro é o candidato a ser batido. Tem, neste instante, lugar cativo no segundo turno. Para 30% dos eleitores “é o único em quem votariam”. O percentual dos que “poderiam votar” nele é baixo (13%), comparativamente com os outros, que partem de 20% e chegam até 28%. A rejeição do presidente, porém, é altíssima, 53%.

Então, se a eleição fosse hoje, Bolsonaro estaria no segundo turno, mas perderia para os candidatos Ciro, Lula e Huck.

Dados da pesquisa

A margem de erro é 1,8 ponto percentual. A pesquisa realizou 3.500 entrevistas em 545 municípios, nas 27 unidades da Federação, com eleitores e eleitoras com 16 anos de idade ou mais, nas cinco regiões do Brasil.

A pesquisa foi realizada pela divisão de estudos estatísticos do portal Poder360. A divulgação do levantamento é feita em parceria editorial com o Grupo Bandeirantes.

Leia a íntegra do relatório da pesquisa

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