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 Levantamento realizado pelo Datafolha e divulgado ontem 3ª feira (16.mar.2021), pelo jornal Folha de S.Paulo, indica que a rejeição ao trabalho do presidente Jair Bolsonaro no combate à pandemia atingiu a maior taxa desde março de 2020, mês em que o Brasil registrou a 1ª morte pela covid-19.

 O presidente Jair Bolsonaro em evento no Palácio do Planalto


De acordo com a pesquisa, 54% dos brasileiros avaliam como “ruim ou péssima” a atuação do presidente no enfrentamento da crise. Na pesquisa anterior, realizada em janeiro, eram 48% os que avaliavam negativamente o trabalho de Bolsonaro nessa questão.

O percentual dos que avaliam a atuação de Bolsonaro frente ao coronavírus como “ótima” recuou 4 pontos percentuais, de 26% para 22%. Aqueles que consideram a gestão “regular” permaneceram estáveis, em 24%.




 

A pesquisa foi realizada de 15 a 16 de março e considerou entrevistas (para telefones celulares) com 2.023 pessoas em todas as regiões do Brasil. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. 

A avaliação geral do governo Bolsonaro manteve a trajetória de piora. O percentual dos que consideram a atual gestão ruim ou péssima passou de 40% para 44% (oscilação no limite da margem de erro). Repete-se agora a maior taxa de reprovação já registrada pelo Datafolha desde o início do governo Bolsonaro. No fim de junho de 2020, também eram 44% os que diziam que a gestão de Bolsonaro é ruim ou péssima.

Os que consideraram –na pesquisa mais recente– o governo bom ou ótimo somam 30% (eram 31% no levantamento anterior).

Na comparação com a avaliação de governos anteriores (também com cerca de 2 anos de mandato), Bolsonaro só não é mais rejeitado do que eram Fernando Collor de Mello e Michel Temer.

Com o mesmo tempo de mandato que o atual presidente, Collor tinha rejeição de 68% e aprovação de apenas 9%, segundo os dados do Datafolha. Fernando Henrique Cardoso tinha 18% de reprovação, mesmo percentual de Luiz Inácio Lula da Silva. Dilma Rousseff era reprovada por 7% a esta altura do mandato e Temer, por 82%.

Ministério da Saúde

O Datafolha indagou aos entrevistados quem é o principal culpado pelo quadro atual de recrudescimento da pandemia. Foram 43% os que apontaram o presidente Jair Bolsonaro. Foram 17% os entrevistados que disseram ser os governadores os principais culpados pela situação atual da pandemia. As menções a prefeitos correspondem a 9%.

O trabalho do Ministério da Saúde, que terá o 4º ministro com o cardiologista Marcelo Queiroga, é considerado “ruim” ou “péssimo” por 39% dos brasileiros, alta de 9 pontos percentuais em relação à pesquisa de janeiro.

Entre os entrevistados, 32% avaliaram a gestão regular, enquanto 28% dizem ser ótima ou boa.

 Com



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