O governo Bolsonaro vai lançar nas próximas semanas mais um canal de TV, vinculado do MEC, com o objetivo de propagar ideias negacionistas de Olavo de Carvalho. A estimativa inicial é que ele possa custar entre R$ 50 milhões e R$ 100 milhões anuais. A verba sairá do orçamento do próprio Ministério da Educação. A informação é do jornalista Ricardo Feltrin, em sua coluna no portal UOL.
Por meio de sua assessoria, o Ministério da Educação confirmou o plano de lançamento do novo canal. No entanto, nega que será gasto o montante previsto acima, sem informar os valores exatos.
O projeto está sendo feito a toque de caixa pela EBC (Empresa Brasil de Comunicação), hoje responsável pela TV Brasil 1 e 2 (antiga NBR), além de rádios e sites como a Agência Brasil.
Segundo o jornalista, quem está cuidando do projeto desse novo canal é mais um militar: coronel Romy Pinto, diretor-geral da EBC, mas que na prática se tornou o manda-chuva da estatal —apesar de o presidente da EBC ser Glen Valente.