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Os senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Omar Aziz (PSD-AM) e Renan Calheiros (MDB-AL), vice-presidente, presidente e relator da CPI da Covid, respectivamente (Crédito: Jefferson Rudy/Agência Senado)

Duas semanas após o recesso parlamentar, a CPI da Covid no Senado retoma suas atividades na manhã desta terça-feira (3), e deve ouvir o reverendo Amilton Gomes, que teria participado paralelamente de uma negociação para a compra de 400 milhões de doses da vacina da AstraZeneca. As informações são do jornal O Globo.

Gomes é fundador da Senah (Secretaria Nacional de Assuntos Humanitários), uma associação evangélica privada, e entrou na mira da comissão após ter sido apontado pelo PM Luiz Paulo Dominghetti Pereira, representante da Davati Medical Supply, como intermediador entre o governo federal e as empresas que ofereciam vacinas ao Ministério da Saúde.

Dominghetti disse à CPI que procurou a pasta para oferecer 400 milhões de doses da vacina, e queq o ex-diretor de logística do ministério, Roberto Ferreira Dias, teria exigido propina de US$ 1 dolar para cada dose negociada. Após o encontro, Dominghetti teria procurado a Senah para viabilizar o negócio com o governo.

O depoimento de Amilton Gomes estava previsto para 14 de julho, mas ele apresentou à CPI um pedido de adiamento por questões de saúde, que foram confirmadas por uma perícia médica do Senado.


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