A Dra. Emanuelle Chaves, atual secretária de saúde do município de Mari, disse em entrevista nesta segunda-feira (06) na Rádio Araçá FM que não tem o que temer quanto a denuncia do Ministério Público a qual consta seu nome.
Emanuelle explicou que a Operação Papel Timbrado tinha como alvo os empresários que montaram um cartel para fraudarem licitação em várias cidades da Paraíba, portanto, os alvos não foram os agentes públicos, tão pouco exclusivamente a gestão em Alagoa Grande, pois no mesmo dia a cidade de Mari também foi alvo da mesma operação.
Durante suas explicações, Emanuelle Chaves informou que quando a operação foi deflagrada a mesma não era mais Secretária de Saúde de Alagoa Grande, tão pouco a referida licitação suspeita foi executada, a obra que seria objeto da licitação questionada era de um Posto de Saúde que se quer foi reformado, portanto não tendo causado nenhum prejuízo ao erário público.
A Dra. Emanuelle se disse surpresa com a referida denuncia, pois a sua função no referido processo licitatório foi apenas o de assinar a homologação da mesma, já que na secretaria de saúde de Alagoa Grande existe uma comissão de licitação própria que é responsável por todo o processo.
Perguntada sobre a repercussão da matéria e o teor que foi dado, inclusive com agressões a sua pessoa, Emanuelle disse que também não compreende tamanha ira dos que assim se comportaram, pois nunca teve atrito com nenhum profissional de imprensa de Mari ou de fora da cidade.
Sobre uma possível candidatura sua a prefeita pelo grupo de Antônio Gomes em Mari, Emanuelle disse que nunca tratou disso com qualquer pessoa, nunca foi questionada sobre o assunto e nunca passou pela cabeça dela essa possibilidade.
Secretária de Saúde de Mari Dra. Emanuelle Chaves
Imagens ilustrativas