O Brasil está assolado por fenômenos econômicos indicativos
de uma crise extensa e profunda. A inflação, juros e dólar em alta devem fazer
o Brasil ter pior desempenho entre as maiores economias do mundo no próximo
ano. O cenário aponta para turbulências.
Na pauta da reunião do G20, que engloba as maiores economias
do mundo e se reúne neste fim de semana (30 e 31 de outubro), estarão temas
como a criação de um tributo global sobre empresas multinacionais, os preços do
petróleo, a crise energética que afeta diversos países do mundo, e os gargalos
logísticos e de fornecimento de insumos, que também têm prejudicado o
desempenho da economia mundial, informa a BBC Brasil.
O momento em que o grupo se reúne é de dificuldades
econômicas, em que sobressai numa desaceleração do crescimento. Mesmo nesse
cenário desfavorável generalizado, o Brasil se destaca negativamente e deve
registrar o menor crescimento em 2022 entre os membros do G20, segundo
estimativas do FMI (Fundo Monetário Internacional).
De acordo com as projeções desse organismo financeiro
internacional, o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro deve crescer apenas
1,5% no ano que vem. O crescimento projetado para 2022 é menor do que o
esperado para outros emergentes, como Rússia (2,9%), Argentina (2,5%) e África
do Sul (2,2%).
Essa situação pode piorar, alterando as projeções. Depois da escalada dos juros, analistas econômicos preveem recessão no Brasil em 2022.
A crise econômica brasileira, que ficará evidente na reunião
do G20, desmente a fala do ministro da Economia, Paulo Guedes, que na
sexta-feira da semana passada disse que "o Brasil é um país bem visto lá
fora".
A crise econômica brasileira, que ficará evidente na reunião do G20, desmente a fala do ministro da Economia, Paulo Guedes, que na sexta-feira da semana passada disse que "o Brasil é um país bem visto lá fora".
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