A CPI da Covid deve terminar nesta terça-feira (26) no
Senado. No relatório final a ser votado pela comissão, o relator Renan
Calheiros (MDB-AL) decidiu propor o indiciamento do presidente Jair Bolsonaro,
de ministros de seu governo e de três filhos do presidente, dentre outros
apoiadores.
Entre os crimes considerados estão crime de epidemia,
infração de medida sanitária, charlatanismo e crimes de responsabilidade.
Além disso, ao longo da CPI instalada em abril, a comissão
determinou que também passassem a ser investigadas uma série de pessoas ligadas
ao governo, empresas farmacêuticas, intermediários e lobistas. O relatório
sugere o indiciamento de 79 pessoas e mais duas empresas.
Confira abaixo a relação de nomes dos pedidos de indiciamento
no relatório final da CPI da Covid.
PRESIDENTE, MINISTROS E EX-MINISTROS
1) Jair Bolsonaro
Ao longo da pandemia, o presidente deu diversas declarações
negacionistas sobre o vírus e se posicionou contra medidas de proteção como o
uso da máscara e o isolamento social. Bolsonaro também fez campanha pelo uso de
medicamentos sem comprovação científica.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: epidemia com
resultado morte; charlatanismo; incitação ao crime; falsificação de documento
particular; emprego irregular de verbas públicas
2) Marcelo Queiroga
Ministro da Saúde desde 23 de março, é questionado sobre
possíveis interferências do presidente Bolsonaro no direcionamento do combate à
pandemia, como orientações referentes ao uso da hidroxicloroquina e ao uso de
máscaras. A atuação de sua pasta na crise sanitária também é questionada,
especialmente no que se refere a aquisições de vacinas.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: epidemia culposa
com resultado morte e prevaricação
3) Eduardo Pazuello
Ex-ministro da Saúde, o general do Exército comandou a pasta
durante o pior momento da pandemia. Sua gestão ignorou ofertas de venda de
vacinas da Pfizer. Contra ele também pesa a acusação de omissão do governo
federal no enfrentamento ao colapso do sistema de saúde no Amazonas.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: emprego irregular
de verbas públicas; prevaricação; comunicação falsa de crime e crimes contra a
humanidade
4) Ernesto Araújo
Ministro das Relações Exteriores do Brasil de janeiro de 2019
a março de 2021. Sua postura agressiva contra a China é tida como um dos
entraves para obtenção de vacinas e insumos necessários ao combate do novo
coronavírus. O ex-chanceler também é questionado por supostamente priorizar a
importação da hidroxicloroquina, que não tem efeitos comprovados contra a
doença, em vez de investir em esforços na aquisição de vacinas.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: epidemia culposa
com resultado morte e incitação ao crime
5) Onyx Lorenzoni
Ministro do Trabalho e Previdência, está na mira da CPI por
sua defesa do tratamento precoce. Sua atuação durante o combate à pandemia
também é questionada, já que as ações do governo são consideradas insuficientes
e negligentes, o que teria contribuído para o elevado número de mortes.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: incitação ao crime
e crimes contra a humanidade
6) Walter Braga Netto
Ministro da Defesa e ex-ministro da Casa Civil do governo
Bolsonaro.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: epidemia com
resultado morte
7) Wagner de Campos Rosário
Ministro da CGU (Controladoria-Geral da União), suspostamente
prevaricou em relação a irregularidades envolvendo a Precisa Medicamentos e a
atuação do lobista Marconny Albernaz de Faria.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: prevaricação
SENADORES E DEPUTADOS
8) Flávio Bolsonaro
Senador da República (Patriota-RJ) e filho mais velho do
presidente Bolsonaro. Ao longo da pandemia também deu apoio a declarações
negacionistas.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: incitação ao crime
9) Eduardo Bolsonaro
Deputado federal pelo PSL-SP e terceiro filho do presidente
Bolsonaro. Ao longo da pandemia também deu apoio a declarações negacionistas e
se posicionou contra medidas de proteção como o uso da máscara e o isolamento
social.
10) Bia Kicis
Deputada federal pelo PSL-DF, é uma das principais apoiadoras
do presidente no Congresso e presidente da CCJ (Comissão de Constituição e
Justiça). É investigada no chamado inquérito das fakes news.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: incitação ao crime
11) Carla Zambelli
Deputada federal pelo PSL-SP e apoiadora de Bolsonaro,
preside a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: incitação ao crime
12) Ricardo Barros
Líder do governo na Câmara, o deputado federal pelo PP do
Paraná supostamente atuou em favor de empresas que tentavam vender vacinas para
o governo federal.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: incitação ao crime,
advocacia administrativa, formação de organização criminosa e improbidade
administrativa
13) Osmar Terra
Deputado federal (MDB-RS) e aliado próximo de Bolsonaro, é
apontado como integrante e padrinho do suposto "gabinete paralelo".
Ao longo da pandemia, foi um dos mais notórios críticos do isolamento social
Sugestão de indiciamento sob acusação de: epidemia com
resultado morte e incitação ao crime
14) Carlos Jordy
Deputado Federal pelo PSL-RJ, o bolsonarista já foi vereador
na cidade fluminense de Niterói.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: incitação ao crime
15) Luis Carlos Heinze
Senador pelo PP-RS, é membro da CPI e foi incluído nas
propostas de indiciamento pela disseminação de fake news em suas falas em
defesa da cloroquina
Sugestão de indiciamento sob acusação de: incitação ao crime
OUTROS POLÍTICOS
16) Carlos Bolsonaro
Vereador da cidade do Rio de Janeiro ( Republicanos-RJ) e
segundo filho do presidente. Ao longo da pandemia também deu apoio a
declarações negacionistas e se posicionou contra medidas de proteção como o uso
da máscara e o isolamento social.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: incitação ao crime
17) Roberto Jefferson
Ex-deputado federal, o presidente do PTB se aproximou de
Bolsonaro. É suspeito de disseminar fake news e está preso por ameças ao
Supremo.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: incitação ao crime
18) Fábio Wajngarten
Ex-secretário de Comunicação da Presidência, é questionado
pela ausência de campanhas informativas de combate à pandemia. Também está
sob suspeita sua participação nas negociações para a aquisição de vacinas da
Pfizer.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: prevaricação e
advocacia administrativa
19) Mayra Pinheiro
Secretária da Gestão do Trabalho e da Educação do Ministério
da Saúde. Conhecida como "capitã cloroquina", ela se notabilizou como
defensora do tratamento precoce.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: epidemia com
resultado morte, prevaricação e crime contra a humanidade
20) Roberto Ferreira Dias
Ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde, foi exonerado
do cargo logo após denúncia de pedido de propina revelado pela Folha.
Roberto Dias foi indicado ao cargo pelo líder do governo
Bolsonaro na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR). Sua nomeação ocorreu em 8 de
janeiro de 2019, na gestão do ex-ministro Luiz Henrique Mandetta (DEM).
Sugestão de indiciamento sob acusação de: corrupção passiva;
formação de organização criminosa e improbidade administrativa
21) Roberto Goidanich
Ex-presidente da Funag (Fundação Alexandre de Gusmão), braço
de estudos e debates do Itamaraty. Na gestão de Goidanich, a fundação se
transformou num reduto de seguidores do escritor Olavo de Carvalho e blogueiros
de direita.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: incitação ao crime
22) Helio Angotti Neto
Secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do
Ministério da Saúde
Sugestão de indiciamento sob acusação de: incitação ao crime
e epidemia com resultado morte
23) Heitor Freire de Abreu
Atualmente no Ministério da Defesa e ex-subchefe de
Articulação e Monitoramento da Casa Civil
Sugestão de indiciamento sob acusação de: epidemia com
resultado morte
ASSESSORES DO GOVERNO FEDERAL
24) Filipe Martins
Assessor especial para Assuntos Internacionais do presidente
da República.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: incitação ao crime
25) Tércio Arnaud Tomaz
Assessor especial da Presidência da República, é vinculado
pelo Facebook a contas falsas para proferir ataques. Foi administrador da
página "Bolsonaro Opressor 2.0" nas redes sociais antes da eleição do
presidente.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: incitação ao crime
26) Arthur Weintraub
Ex-assessor da Presidência e irmão do ex-ministro da Educação
Abraham Weintraub. É apontado como o idealizador do "gabinete
paralelo", grupo de aconselhamento do presidente fora do Ministério da
Saúde.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: epidemia com
resultado morte
27) Airton Antônio Soligo
Ex-assessor especial do Ministério da Saúde.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: usurpação de função
pública
MILITARES
28) Élcio Franco
Ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde, era braço
direito de Pazuello durante a gestão da pandemia. Atualmente é assessor
especial da Casa Civil.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: epidemia com
resultado morte e improbidade administrativa
29) Alex Lial Marinho
Tenente-coronel e ex-coordenador de logística do ministério
Sugestão de indiciamento sob acusação de: advocacia
administrativa
30) Coronel Marcelo Bento Pires
Teria feito pressão em favor da Covaxin
Sugestão de indiciamento sob acusação de: advocacia
administrativa
31) Coronel Hélcio Bruno
Teria intermediado a negociação de vacinas
Sugestão de indiciamento sob acusação de: incitação ao crime
SERVIDORES
32) Thiago Fernandes da Costa
Servidor do Ministério da Saúde que atuou na elaboração do
contrato da Covaxin e responde em ação de improbidade ao lado de empresa ligada
à Precisa Medicamentos
Sugestão de indiciamento sob acusação de: advocacia
administrativa
33) Regina Célia de Oliveira
Servidora e fiscal contrato da vacina Covaxin
Sugestão de indiciamento sob acusação de: advocacia
administrativa
GOVERNO DO AMAZONAS
34) Wilson Lima (PSC)
Governador do Amazonas, Wilson Lima é apontado no relatório
devido a situação de calamidade pública ocorrida no estado no início de 2021 e
por não ter agido para evitar o colapso do Lima. O governador não teria agido
alertas relativos a possibilidade de escassez de oxigênio, cedeu a pressões
para relaxar distanciamento, além de apoiar o Kit Covid
35) Marcellus Campêlo
Ex-secretário de Saúde do Amazonas também é apontado por
gestão inadequada da crise sanitária em Manaus
EMPRESÁRIOS E DIRETORES DE EMPRESAS
36) Carlos R. Wizard Martins
O empresário é tido como um dos integrantes do "gabinete
paralelo".
Sugestão de indiciamento sob acusação de: epidemia com
resultado morte e incitação ao crime
37) Luciano Hang
Defensor do tratamento precoce contra a Covid-19, o
empresário catarinense também é suspeito de fazer parte do gabinete paralelo
que assessorava o governo federal nas decisões referentes ao combate ao
coronavírus.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: incitação ao crime
38) Francisco Emerson Maximiano
Dono da Precisa Medicamentos. A empresa foi intermediária nas
negociações da compra da vacina indiana Covaxin pelo governo Bolsonaro.
Também é sócio da Global Gestão em Saúde, que, segundo o
Ministério da Saúde, enganou o governo federal em um negócio de R$ 20 milhões
feito em 2017 por medicamentos jamais entregues.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: falsidade
ideológica; formação de organização criminosa e improbidade administrativa
39) José Ricardo Santana
O empresário é apontado como amigo do ex-diretor do
Ministério da Saúde Roberto Ferreira Dias e teria participado de um jantar no
qual teria ocorrido pedido de propina para que a compra de vacinas avançasse.
Integrantes da CPI acreditam que ele seja lobista da Precisa Medicamentos.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: formação de
organização criminosa
40) Emanuella Medrades
Diretora técnica da Precisa Medicamentos, teria agido junto
ao Ministério da Saúde para alterar a forma de pagamento pelos 20 milhões de
doses da Covaxin que estavam previstas, mas não foram entregues.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: falsidade
ideológica; formação de organização criminosa e improbidade administrativa
41) Marcos Tolentino da Silva
CPI acredita que o empresário é sócio oculto da FIB Bank
Garantias, companhia usada pela Precisa Medicamentos para oferecer uma carta de
fiança à Saúde em negociação para a compra da Covaxin.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: formação de
organização criminosa e improbidade administrativa
42) Otavio Fakhoury
Empresário bolsonarista, teria financiado a disseminação de
fake news, segundo a CPI. É um dos fundadores da Aliança pelo Brasil, partido
que o presidente Bolsonaro buscou criar após deixar o PSL.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: incitação ao crime
43) Eduardo Parrillo
Dono da Prevent Senior. Dossiê assinado por 15 médicos e
entregue à CPI afirma que a Prevent usou seus hospitais como um laboratório
para estudos com hidroxicloroquina para o tratamento da Covid, sem consultar
pacientes e familiares sobre a administração desses medicamentos.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: perigo para a vida
ou saúde de outrem, omissão de notificação de doença, falsidade ideológica e
crime contra a humanidade
44) Fernando Parrillo
Dono da Prevent Senior. Dossiê assinado por 15 médicos e
entregue à CPI afirma que a Prevent usou seus hospitais como um laboratório
para estudos com hidroxicloroquina para o tratamento da Covid, sem consultar
pacientes e familiares sobre a administração desses medicamentos.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: perigo para a vida
ou saúde de outrem, omissão de notificação de doença, falsidade ideológica e
crime contra a humanidade
45) Raimundo Nonato Brasil
Sócio da empresa VTCLog. Há suspeitas, segundo a CPI, de
irregularidades em série nos contratos da companhia com o Ministério da Saúde,
que passam por negócios sem licitação, reajustes com indícios de sobrepreço e a
grande quantidade de transações com recursos em espécie.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: corrupção ativa e
improbidade administrativa
46) Pedro B. Batista Júnior
Diretor-executivo da Prevent Senior. Dossiê assinado por 15
médicos e entregue à CPI afirma que a Prevent usou seus hospitais como um laboratório
para estudos com hidroxicloroquina para o tratamento da Covid, sem consultar
pacientes e familiares sobre a administração desses medicamentos.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: perigo para a vida
ou saúde de outrem, omissão de notificação de doença, falsidade ideológica e
crime contra a humanidade
47) Danilo Berndt Trento
Diretor institucional da Precisa Medicamentos e sócio da
Primarcial Holding e Participações Ltda. Faria parte, segundo a CPI, de um
esquema envolvendo um grande emaranhado de empresas e agentes da Saúde, para
fraudar contratos da pasta.
48) Andreia da Silva Lima
Diretora-executiva da empresa VTCLog. Há suspeitas, segundo a
CPI, de irregularidades em série nos contratos da companhia com o Ministério da
Saúde, que passam por negócios sem licitação, reajustes com indícios de
sobrepreço e a grande quantidade de transações com recursos em espécie.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: corrupção ativa e
improbidade administrativa
49) Carlos Alberto Sá
Sócio da empresa VTCLog. Há suspeitas, segundo a CPI, de
irregularidades em série nos contratos da companhia com o Ministério da Saúde,
que passam por negócios sem licitação, reajustes com indícios de sobrepreço e a
grande quantidade de transações com recursos em espécie.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: corrupção ativa e
improbidade administrativa
50) Teresa Cristina de Sá
Sócia da empresa VTCLog
51) José Alves
Empresário e dono da Vitamedic
Sugestão de indiciamento sob acusação de: epidemia com
resultado morte
MÉDICOS
52) Luciano Dias Azevedo
Anestesista, é considerado um dos médicos mais influentes
entre defensores do tratamento precoce. Teria partido dele a elaboração de uma
minuta de decreto para alterar a bula da hidroxicloroquina, ampliando o uso do
medicamento para a Covid-19.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: epidemia com
resultado morte
53) Nise Hitomi Yamaguchi
Oncologista, é defensora do uso da hidroxicloroquina e da
cloroquina no tratamento contra a Covid-19. Também se aproximou do governo e é
tida como integrante do "gabinete paralelo".
Sugestão de indiciamento sob acusação de: epidemia com
resultado morte
54) Paolo Zanoto
Virologista e professor do Instituto de Ciências Biomédicas
(ICB) da USP, alinhou-se aos defensores do chamado tratamento precoce contra a
Covid. Também se aproximou do governo e é tido como um membro do "gabinete
paralelo".
Sugestão de indiciamento sob acusação de: epidemia com
resultado morte
55) Flávio Adsuara Cadegiani
Médico que fez estudo com proxalutamida droga testada no combate ao câncer e que pode ter levado pacientes
da Covid-19 à morte.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: crime contra a
humanidade
56) Daniella de Aguiar Moreira da Silva
Médica da Prevent Senior. Dossiê assinado por 15 médicos e
entregue à CPI afirma que a Prevent usou seus hospitais como um laboratório
para estudos com hidroxicloroquina para o tratamento da Covid, sem consultar
pacientes e familiares sobre a administração desses medicamentos.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: crime de omissão e
crime consumado
57) Paola Werneck
Médica da Prevent Senior. Dossiê assinado por 15 médicos e
entregue à CPI afirma que a Prevent usou seus hospitais como um laboratório
para estudos com hidroxicloroquina para o tratamento da Covid, sem consultar
pacientes e familiares sobre a administração desses medicamentos.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: perigo para a vida
ou saúde de outrem
58) Daniel Arrido Baena
Médico da Prevent Senior. Dossiê assinado por 15 médicos e
entregue à CPI afirma que a Prevent usou seus hospitais como um laboratório
para estudos com hidroxicloroquina para o tratamento da Covid, sem consultar
pacientes e familiares sobre a administração desses medicamentos.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: falsidade
ideológica
59) João Paulo Barros
Médico da Prevent Senior. Dossiê assinado por 15 médicos e
entregue à CPI afirma que a Prevent usou seus hospitais como um laboratório
para estudos com hidroxicloroquina para o tratamento da Covid, sem consultar
pacientes e familiares sobre a administração desses medicamentos.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: falsidade
ideológica
60) Farnanda de Oliveira Igarashi
Médica da Prevent Senior. Dossiê assinado por 15 médicos e
entregue à CPI afirma que a Prevent usou seus hospitais como um laboratório
para estudos com hidroxicloroquina para o tratamento da Covid, sem consultar
pacientes e familiares sobre a administração desses medicamentos.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: falsidade
ideológica
61) Carla Guerra
Médica da Prevent Senior. Dossiê assinado por 15 médicos e
entregue à CPI afirma que a Prevent usou seus hospitais como um laboratório
para estudos com hidroxicloroquina para o tratamento da Covid, sem consultar
pacientes e familiares sobre a administração desses medicamentos.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: perigo para a vida
ou saúde de outrem e crime contra a humanidade
Médico da Prevent Senior. Dossiê assinado por 15 médicos e
entregue à CPI afirma que a Prevent usou seus hospitais como um laboratório
para estudos com hidroxicloroquina para o tratamento da Covid, sem consultar
pacientes e familiares sobre a administração desses medicamentos.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: perigo para a vida
ou saúde de outrem e crime contra a humanidade
63) Fernanda Oikawa
Médico da Prevent Senior. Dossiê assinado por 15 médicos e
entregue à CPI afirma que a Prevent usou seus hospitais como um laboratório
para estudos com hidroxicloroquina para o tratamento da Covid, sem consultar
pacientes e familiares sobre a administração desses medicamentos.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: perigo para a vida
ou saúde de outrem e crime contra a humanidade
64) Mauro Luiz de Brito Ribeiro
Presidente do Conselho Federal de Medicina, teria dado
suporte à prescrição de remédios ineficazes. Também teria sido omisso diante de
supostos crimes denunciados ao órgão, segundo a CPI.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: epidemia com
resultado morte
65) Antonio Jordão
Presidente da Associação Médicos pela Vida
Sugestão de indiciamento sob acusação de: epidemia com
resultado morte
INTERMEDIÁRIOS E LOBISTAS
66) Túlio Silveira
Representante da Precisa Medicamentos, o advogado é acusado
pela CPI de ter participação na negociação da vacina Covaxin.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: falsidade
ideológica e improbidade administrativa
67) Rafael Francisco Carmo Alves
Intermediador nas tratativas da Davati. A empresa está
envolvida em negociações de milhões de doses da vacina da AstraZeneca, sem aval
da fabricante, com a cúpula do Ministério da Saúde e a intermediação de
militares e de uma ONG evangélica.
68) José Odilon Torres da Silveira Júnior
Intermediador nas tratativas da Davati Medical Supply,
empresa envolvida em negociações de milhões de doses da vacina da AstraZeneca,
sem aval da fabricante, com a intermediação de militares e de uma ONG
evangélica.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: corrupção ativa
69) Cristiano Carvalho
Representante da Davati Medical Supply, empresa envolvida em
negociações de milhões de doses da vacina da AstraZeneca, sem aval da
fabricante, com a intermediação de militares e de uma ONG evangélica.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: corrupção ativa
70) Marcelo Blanco da Costa
Ex-assessor do Departamento de Logística do Ministério da
Saúde, também seria intermediador nas tratativas da Davati.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: corrupção ativa
71) Luiz P. Dominguetti Pereira
Representante da empresa Davati Medical Supply, afirmou em
entrevista à Folha ter recebido pedido de propina de US$ 1 por dose de vacina
contra a Covid-19, feito por um diretor do Ministério da Saúde, em troca de
fechar contrato com o governo.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: corrupção ativa
72) Marconny Albernaz de Faria
Lobista apontado como intermediário da Precisa Medicamentos.
Há indícios de que ele mantinha relação com o núcleo familiar e uma advogada de
Bolsonaro.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: formação de
organização criminosa
73) Amilton Gomes de Paula
Reverendo que intermediou a venda de vacinas
Sugestão de indiciamento sob acusação de: tráfico de
influência
BLOGUEIROS
Blogueiro bolsonarista e dono do site Terça Livre, é uma
espécie de líder informal das redes bolsonaristas. É muito ligado ao vereador
Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho 02 do presidente Jair Bolsonaro.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: incitação ao crime
75) Paulo de Oliveira Eneas
Editor do site bolsonarista Crítica Nacional, é suspeito de
disseminar fake news, segundo a CPI.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: incitação ao crime
76) Bernardo Kuster
Diretor do Jornal Brasil Sem Medo, de conteúdo bolsonarista,
é suspeito de disseminar fake news, segundo a CPI.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: incitação ao crime
77) Oswaldo Eustáquio
Blogueiro bolsonarista, é suspeito de disseminar fake news,
segundo a CPI.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: incitação ao crime
78) Richard Pozzer
Artista gráfico, é supeito de disseminar fake news, segundo a
CPI.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: incitação ao crime
79) Leandro Ruschel
Influenciador e empresário, é suspeito de disseminar fake
news, segundo a CPI.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: incitação ao crime
EMPRESAS
80) Precisa Medicamentos
A empresa foi intermediária nas negociações da compra da
vacina indiana Covaxin pelo governo Jair Bolsonaro.
81) VTC Operadora Logística - VTCLog
Existem suspeitas de irregularidades em série nos contratos
da VTCLog com o Ministério da Saúde, que passam por negócios sem licitação,
reajustes com indícios de sobrepreço e a grande quantidade de transações com
recursos em espécie.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: ato lesivo à
administração pública