Investigados utilizavam nomes de empresas falsas, com suposta atuação em vendas pela internet, nas áreas de bijuterias e de suplementos alimentares.
PF cumpre mandados na PB e mais 12 estados em operação contra tráfico interestadual de drogas — Foto: Polícia Federal/DivulgaçãoA Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (25) a
operação Insônia, com o objetivo de reprimir o tráfico interestadual de drogas,
via postais. Estão sendo cumpridos um total de 48 mandados de busca e apreensão
na Paraíba e nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso, Pernambuco,
Rio Grande do Norte, Santa Catarina, Goiás, Pará, Rio Grande do Sul, Mato
Grosso do Sul, Rio de Janeiro e Roraima.
Também estão sendo cumpridos dois mandados de prisão
temporária e um mandado de prisão preventiva na cidade de Uberlândia, em Minas
Gerais. As ordens judicias foram expedidas pela Vara de Entorpecentes de
Campina Grande.
As investigações começaram há cerca de cinco meses, quando a
Polícia Federal identificou que o grupo criminoso remeteu mais de 500
encomendas postais com a droga, conhecida popularmente como “ecstasy” ou
“bala”.
O processo de investigação também apontou que a
comercialização do entorpecente ocorria por meio de aplicativos de mensagens e
tiveram como destinatários traficantes da cidade de Campina Grande, João Pessoa
e municípios dos outros estados que são alvo da ação.
Outras cidades que foram destino para entrega das drogas:
Anápolis - Goiás
Uruaçu - Goiás
Araçatuba - São Paulo
Jaboticabal - São Paulo
Pirassununga - São Paulo
Votuporanga - São Paulo
Belo Horizonte - Minas Gerais
Coronel Fabriciano - Minas Gerais
Chapecó - Santa Catarina
Cuiabá - Mato Grosso
Sorriso - Mato Grosso
Guanambi - Bahia
Porto Seguro - Bahia
Macei - Alagoas
Natal - Rio Grande do Norte
Porto Alegre - Rio Grande do Sul
Recife - Pernambuco
Ribeirão Preto - São Paulo
Rio Branco - Acre
Rio de Janeiro - Rio de Janeiro
Rio Grande - Rio Grande do Sul
Santarém - Pará
Taguatinga - Amazonas
Os investigados, segundo a PF, utilizavam nomes de empresas
falsas, com suposta atuação em vendas pela internet na área de bijuterias e de
suplementos alimentares. Eles devem responder pelos crimes de tráfico
interestadual de drogas e associação para o tráfico.