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O Supremo Tribunal Federal quer saber quanto custou a recente viagem do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) à Rússia em companhia do pai, e quem pagou suas despesas.

Dirão os seguidores dos dois que o Supremo nada tem a ver com isso, e a princípio não tem. Mas ele é obrigado a agir quando provocado, e foi pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

A Câmara Municipal do Rio informou ao Supremo que não desembolsou um real com a viagem de Carlos. O convite partiu do Comitê de Assuntos Internacionais do Parlamento russo.

A Presidência da República também foi notificada pelo Supremo a respeito, mas não se manifestou. Bolsonaro tem por hábito levar os filhos em viagem com tudo pago pelo governo.

Foi um Deus nos acuda quando o avião presidencial, no primeiro mandato de Lula, fez uma escala em São Paulo para que embarcassem os filhos dele com destino a Brasília.

Em um fim de semana na cidade, os garotos passearam de lancha no Lago Paranoá, o que só serviu para aumentar o barulho sobre os prejuízos causados aos cofres públicos.

Em Moscou, onde Bolsonaro reuniu-se com o presidente Vladimir Putin para prestar “solidariedade” à Rússia a poucos dias de ele invadir a Ucrânia, Carlos dirigiu todas as gravações do pai.

Teve passe razoavelmente livre dentro e fora do Kremlin, assim como em Budapeste, capital da Hungria, onde Bolsonaro confraternizou com o presidente autoritário daquele país.

Não foi uma viagem para abrir ao Brasil portas de negócios, sequer para assinatura de acordos relevantes. Foi para colher imagens a serem usadas na campanha de Bolsonaro à reeleição.

É possível que tenha servido ainda para encontros com agenciadores de hackers que poderão ajudar na campanha a família Bolsonaro e seus aliados mais próximos.

Dinheiro não cai do céu. Quem sustenta o governo é o dinheiro que sai dos nossos bolsos a título de pagamento de impostos.



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