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 Projeto já recebeu verba de fabricante de armas, que poderá deduzir valores do Imposto de Renda. Em março, secretário de Fomento à Cultura incentivou uso da lei em projetos pró-armas.

Por Pedro Henrique Gomes e Marcelo Parreira, g1 e TV Globo — Brasília

A Secretaria Especial de Cultura, ligada ao Ministério do Turismo, aprovou a captação de recursos via Lei Rouanet para a publicação de um livro sobre a histórias das armas no Brasil.

O projeto do livro "Armas & Defesa: A História das Armas no Brasil" foi autorizado a captar R$ 421 mil e já arrecadou R$ 336 mil da Taurus, fabricante nacional de armas de fogo com sede no Rio Grande do Sul.

As informações foram divulgadas pela "Agência Pública" e confirmadas pelo g1. Em evento no fim de março também revelado pela agência, o então secretário de Fomento à Cultura, André Porciúncula, incentivou o uso de recursos federais para projetos que estimulassem o armamento da população civil. Veja no vídeo abaixo:

Ex-secretário de fomento à Cultura incentiva uso de recursos da área para estimular armamento

Ex-secretário de fomento à Cultura incentiva uso de recursos da área para estimular armamento

De acordo com o projeto, o livro terá tiragem de 3 mil exemplares físicos – incluindo 864 para bibliotecas públicas, 150 para patrocinadores e 1.680 para serem distribuídos a interessados. A proposta prevê ainda versões em ebook e audiolivro.

"A publicação será organizada e dividida em capítulos que apresentem para o leitor a trajetória do emprego das armas no Brasil para a defesa, caça e garantia da soberania nacional", diz a sinopse do livro disponível no sistema que reúne os projetos em busca de incentivo fiscal.

Segundo os documentos apresentados, o livro tem como objetivo traçar "um panorama completo" da história dos brasileiros com as armas, bem como "a evolução da sociedade (hábitos, legislação, etc)" na relação com os objetos.

Além de editar o livro, o projeto prevê a realização de cinco palestras, também transmitidas online, presenciais sobre o conteúdo publicado. De acordo com o projeto, o público deverá ser 50% de estudantes e professores de escolas públicas com mais de 18 anos.


 Com



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