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 Nas últimas duas décadas, óbitos causados pela poluição aumentaram 66% no mundo. Especialistas pedem transição em massa e urgente de combustíveis fósseis para energia limpa e renovável

Alta de mortes devido à poluição levou a perdas econômicas totalizando US$ 4,6 trilhões em 2019
 Alexandros Maragos (GettyImages).

Lucas Rochada CNN em São Paulo

A poluição foi responsável por cerca de nove milhões de mortes em 2019 – o equivalente a uma em cada seis mortes em todo o mundo. Os dados são de um novo relatório da Comissão Lancet sobre Poluição e Saúde publicado na revista científica The Lancet Planetary Health nesta terça-feira (17).

O estudo, que reúne as informações mais atualizadas sobre o problema, aponta um cenário global preocupante, indicando que o número de mortes pela poluição permanece praticamente inalterado desde a última análise realizada em 2015.

De acordo com o documento, embora tenha diminuído o número de mortes por fontes de poluição associadas à pobreza extrema, como poluição do ar doméstico e da água, essas reduções são compensadas pelo aumento de mortes atribuíveis à poluição industrial, que inclui a poluição do ar ambiente e química. Óbitos causados por esses fatores de risco, considerados pelos autores consequência não intencional da industrialização e da urbanização, aumentaram 7% desde 2015 e mais de 66% desde 2000.

“Os impactos da poluição na saúde continuam enormes, e os países de baixa e média renda arcam com o peso desse fardo. Apesar de seus enormes impactos na saúde, sociais e econômicos, a prevenção da poluição é amplamente negligenciada na agenda de desenvolvimento internacional”, diz Richard Fuller, autor principal do estudo em comunicado. “A atenção e o financiamento aumentaram apenas minimamente desde 2015, apesar do aumento bem documentado da preocupação pública com a poluição e seus efeitos na saúde”, completa.

 Com


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