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Amanheceu chovendo em praticamente toda a Paraíba. Em Campina Grande as chuvas não deram trégua durante a madrugada. E se depender da previsão da meteorologia vai continuar chovendo forte no Estado. As maiores precipitações devem ocorrer em João Pessoa, onde já choveu mais do que o dobro de chuvas esperadas para todo o mês. Somente neste sábado (28), a meteorologia está prevendo chuvas acima dos 90 milímetros na Capital paraibana. João Pessoa está entre as Capitais do Brasil que mais deve chover neste final de semana.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta vermelho de grande perigo de chuvas intensas para João Pessoa e mais 19 cidades da Paraíba. O aviso de chuvas intensas é válido até as 10h do sábado.

De acordo com o alerta, pode chover mais de 60 mm/h ou mais de 100 mm/dia e ventos superiores a 100 km/h. Existe grande risco de danos em edificações, corte de energia elétrica, de queda de árvores, descargas elétricas, alagamentos, enxurradas e grandes transtornos no transporte rodoviário.

O órgão orienta aos moradores que desliguem aparelhos elétricos e quadro geral de energia e, em caso de enxurrada ou similar, coloque documentos e objetos de valor em sacos plásticos. Em caso de situação de grande perigo confirmada, os moradores devem procurar abrigo e evitar permanecer ao ar livre.

A Agência Executiva de Gestão das Águas (AESA), também emitiu boletim com possibilidade de chuva intensa na Capital. De acordo com o órgão, a presença do deslocamento de aglomerados de nuvens de chuva vindas do oceano Atlântico em direção à costa leste do estado da Paraíba deverá induzir, nas próximas horas, chuvas de intensidade moderada a forte sobre o Litoral e se estendendo sobre as regiões do Brejo e parte do Agreste.

 Tem chovido forte na Paraíba. Esta semana, o Instituto Nacional de Meteorologia  emitiu pelo menos, oito alertas vermelhos de grande perigo de chuvas intensas para João Pessoa e várias cidades do Estado, com possibilidade de precipitações entre 60 mm/h ou mais de 100 mm/dia e ventos superiores a 100 km/h.

 A meteorologista Marle Bandeira, da Agência Executiva de Gestão das Águas , relembrou que o período mais chuvoso deste ano nas regiões do Brejo, Agreste e Litoral da Paraíba ocorre entre abril e julho.

“Tivemos a presença de um aglomerado de nuvens que se deslocaram do oceano Atlântico em direção a costa leste da Paraíba e trouxeram pancadas mais fortes de chuva. Esse é um fenômeno comum em nosso Estado nesta época do ano”, explicou a meteorologista da Aesa, Marle Bandeira.

Esse período vai até o fim de julho e, por vezes, até o início de agosto. Nos últimos dias, ocorreu um “resquício” de frente fria que veio do Sul do país e se juntou a um Distúrbio Ondulatório de Leste.

Mais porque tem chovido tanto no Nordeste,  Segundo os meteorologistas, os Distúrbios Ondulatórios de Leste, também chamados de Ondas de Leste, são perturbações no campo de vento e pressão que atuam na faixa tropical do globo terrestre, em área de influência dos ventos alísios, que se deslocam desde a costa da África até o Litoral leste do Brasil.

Na prática, o que ocorre com esse fenômeno é a formação de nuvens de chuva por causa da circulação de correntes de vento que vêm do continente africano, passam pelo oceano e chegam ao Nordeste do Brasil.

“A previsão climática realizada por todos os centros estaduais do Nordeste do Brasil, indicou que aqui, para a parte leste do Nordeste, a previsão é de que as chuvas, o acumulado para o trimestre de junho a agosto, fiquem acima do normal”, disse.

As chuvas que caíram esta semana na Paraíba, causaram estragos em muitos municípios. A enchente derrubou barreiras, pontes e casas. Uma barragem rompeu em Pocinhos, no Agreste do Estado. A capital João Pessoa foi a mais afetada.  Várias casas foram interditadas pela Defesa Civil, e alagamentos e inundações foram registradas durante a semana.

 Segundo os meteorologistas, a quantidade de chuva acumulada na região do Agreste da Paraíba deve ficar entre 321 e 535 milímetros, enquanto, que na região do Brejo, essa expectativa é de 456 e 761 milímetros.

Já no Litoral, os números devem ficar entre 685 e 1.141 milímetros, no Cariri e Curimataú, entre 182 e 304 milímetros e Sertão e Alto Sertão, entre 230 e 380 milímetros.

 No Alto Sertão, Sertão, Cariri e Curimataú as maiores chuvas concentram-se até o final deste mês. De acordo com a meteorologista da Aesa, Marle Bandeira, mesmo sem previsão de precipitações acima da média histórica nestas regiões, é possível que algumas cidades registrem fortes chuvas.

“Não descartamos a possibilidade de eventos extremos durante este período. Isso porque as águas do Oceano Atlântico estão aquecidas, algo em torno de 28 graus. Isto faz com que as nuvens se desenvolvam mais, aumentando as chances de precipitações mais intensas”, explicou.

 Com

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