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 Governo não quis se manifestar sobre inquérito da Polícia federal que foi aberto

Um inquérito da Polícia Federal aponta que o uso das instituições públicas para buscar informações contra as urnas eletrônicas vem desde 2019 e envolve o general Luiz Eduardo Ramos e a Abin (Agência Brasileira de Inteligência), atrelada ao Gabinete de Segurança Institucional, chefiado pelo também general Augusto Heleno. A informação é do jornal Folha de S. Paulo. 

A investigação da PF, relatada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), foi aberta para apurar a live presidencial de 29 de julho de 2021.

Segundo a Folha, chamado para depor no inquérito, o técnico em eletrônica Marcelo Abrieli relatou como foi procurado ainda no primeiro ano de governo, em 2019, pelo general Luiz Eduardo Ramos, atual ministro da Secretaria-Geral da Presidência, para convidá-lo a participar de uma reunião com o presidente Jair Bolsonaro (PL) no Planalto.

O técnico em eletrônica disse à PF que relatou suas descobertas sobre a possível fraude no pleito de 2014 e que as outras pessoas também apresentaram informações sobre possíveis falhas nas urnas.

Também no inquérito, o perito criminal da PF, Ivo Peixinho, especialista em crimes cibernéticos e responsável por testes nas urnas eletrônicas, diz que, entre 2019 e 2020, o governo federal, por meio da Abin, buscou informações sobre a segurança no sistema eleitoral brasileiro.

O perito conta que "em 2019 ou 2020" a Abin, sob o comando de Alexandre Ramagem, amigo da família Bolsonaro e chefiado por Heleno, enviou uma consulta "sobre informações sobre ocorrências ou atividades envolvendo urnas eletrônicas nas eleições".

Segundo ele, nessa ocasião, produziu um informe com todas as atividades da PF sobre o tema e os relatórios de análise no código fonte das urnas e testes públicos do TSE.  Embora não apontasse para nenhuma possibilidade de fraude, o material produzido nos testes por Peixinho e outros peritos da PF foi utilizado na live presidencial pelo ministro Anderson Torres (Justiça).

Procurado pela reportagem, o Gabinete de Segurança Institucional afirmou que não se manifesta sobre temas sob apreciação da Justiça Federal.

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