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 Bolsonaro ainda atacou a mídia, que, para ele, defende a "bandidagem". Genivaldo não foi abordado por ser criminoso, e sim por uma infração de trânsito já praticada por Bolsonaro

Em Pernambuco nesta segunda-feira (30) para detalhar as ações de ajuda ao estado por conta das fortes chuvas que já mataram 87 pessoas, Jair Bolsonaro (PL), durante coletiva de imprensa, foi questionado sobre a execução de Genivaldo de Jesus por agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Sergipe.

O chefe do governo federal inciou sua resposta ignorando a morte de Genivaldo e lembrando de um outro caso "ocorrido há duas semanas, aproximadamente, com dois policiais rodoviários federais que, ao tentarem tirar um elemento da pista, ele conseguiu sacar a arma de um deles e executou dois".

Durante toda sua fala, ele se referiu ao caso de Genivaldo, torturado pelos policiais e morto em uma câmara de gás improvisada, de maneira genérica, se limitando a dizer que "lamenta" a morte do homem, que era paciente psiquiátrico, e que espera justiça, mas "sem exageros". Ele ainda exaltou a PRF. "Vai ser seguida a lei. A gente lamenta o ocorrido nos dois fatos e vamos, de acordo com o órgão competente, o Ministério Público, a Polícia Federal. Não podemos generalizar tudo que acontece no nosso Brasil. A PRF faz um trabalho excepcional para todos nós. Nos momentos difíceis são os primeiros a chegar. Vamos respeitar a dor de todo mundo, a Justiça vai decidir esse caso e com toda certeza será feita justiça, todos nós queremos isso aí, sem exageros e sem pressão por parte da mídia, que sempre tem lado, o lado da bandidagem. Lamentavelmente, grande parte de vocês sempre toma as dores do outro lado".

Genivaldo de Jesus não foi abordador pela PRF por ter cometido crime, e sim por causa de uma infração trânsito, a mesma praticada por Bolsonaro repetidas vezes: pilotar moto sem capacete.

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