Pobre Petróleo Brsileiro SA (no sentido figurado, claro, porque de pobre, a estatal não tem nada), sob Bolsonaro, virou a casa da Mãe Joana
Jair Bolsonaro, o verdugo do Planalto, e seu desgoverno
aloprado são como aquelas birutas de aeroporto. Em um mesmo dia mudam de
direção umas duzentas vezes. Não sabem se casam ou se compram uma bicicleta; se
vão ou se ficam; se atam ou desatam.
O devoto da cloroquina troca de presidente da Petrobras como
troca de ministro da Saúde. Ou da Educação! Na verdade, troca essa gente toda
com o mesmo planejamento e critério com que troca as cuecas pela manhã. O
Brasil não está nesse caos à toa, não, senhores.
Pois é. Menos de 40 dias depois, eis que o patriarca do clã
das rachadinhas rifou mais um ‘presida’ da Petobrais, como diria Lula da Silva,
o meliante de São Bernardo. Aliás, se sob o petista a empresa foi assaltada de
cabo a rabo, sob o ‘mito’, os assaltados somos nós.
O anúncio da demissão de José Mauro Coelho é um verdadeiro
escândalo, já que deixa clara e evidente a intenção do governo de intervir na
empresa, o que, além de impróprio, pode configurar crime, já que a estatal é de
economia mista, sob rígidas regras de mercado.
O novo presidente (até quando?) é Caio Paes de Andrade,
pau-mandado, ops!, assessor direto de Paulo Guedes, o ex-posto Ipiranga e atual
animador de auditório - nas horas vagas, comediante de stand up: ‘entro no
supermercado e as pessoas me agradecem’.
O rapaz irá fazer o quê? Baixar os preços no porrete, como
outrora fez Dilma Rousseff, nossa eterna estoquista de vento, e destruir os
cofres da empresa? Ou irá fazer como os quatro ou cinco últimos presidentes,
respeitar as regras do jogo e ser demitido em breve?
Vamos ver o que o ‘governo liberal’ da dupla JB & PG irá fazer dessa vez. Intuo que, como sempre, merda! Na boa, Bolsonaro deveria nomear presidente da ‘Petobrais’ seu amigão de décadas, o Queiroz. Se tudo desse errado, ao menos restariam alguns micheques como consolo.