Senador Flávio Bolsonaro declarou que se apoiadores duvidarem dos resultados nas eleições, não será possível conter a violência dos apoiadores
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), o filho "01" do
presidente Jair Bolsonaro (PL), alegou que não será possível conter a reação
violenta dos apoiadores a depender dos resultados das eleições de 2022,
previstas para serem realizadas no dia 2 de outubro e, em caso de segundo
turno, 30 de outubro.
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Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Flávio disse
que o presidente espera uma 'eleição segura e transparente'. Apesar disso, o
parlamentar afirmou que uma parte da população não acredita no sistema de urnas
eletrônicas e não garante que eles poderão controlar a reação das pessoas.
O senador acusa o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de
resistir em tornar o processo eleitoral "mais seguro e transparente",
o que causa a desconfiança de alguns apoiadores no sistema de apuração. Apesar
das acusações, Flávio diz que o TSE já fez avanços que "dificultam a
possibilidade de fraude".
"Se as Forças Armadas apontam vulnerabilidades, e o TSE
não supre, não resolve esses problemas, é natural que essas pessoas, talvez via
comandante do Exército, via ministro da Defesa, tenham que em algum momento que
se posicionar: 'Olha, sugerimos, houve alterações, apontamos vulnerabilidades,
o TSE não quer fazer, por consequência a gente não pode garantir que as
eleições vão ser seguras", disse o senador.
Flávio ainda comparou a situação ao evento em Capitólio, nos
Estados Unidos da América (EUA), quando o ex-presidente Donald Trump perdeu as
eleições, em 2020. Para ele, Trump não tinha controle da situação já que não
mandou ninguém invadir o Capitólio.