Policiais também solicitaram imagens de câmera do local do evento de Lula, no bairro da Cinelândia, no Rio de Janeiro
Por-Bruna Lima
A Polícia Civil do Rio de Janeiro pediu nesta sexta-feira (8/7) à Justiça a quebra do sigilo imediata de dados telemáticos de André Stefano Dimitriou Alves de Brito, preso por arremessar uma bomba caseira em um ato de Lula no Rio na quinta-feira (7/7). A corporação também solicitou as gravações das câmeras públicas do local do evento.
Os investigadores esperam ter acesso a informações como o histórico
e a duração de ligações telefônicas de André Stefano, que está sob custódia no
presídio de Benfica.
A corporação afirmou ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro
que é necessário investigar se o crime teve algum mandante, como foi planejado
ou se foi um fato isolado. A polícia alegou que os dados do telefone de André
Stefano podem ajudar a desvendar se há coautores do crime de explosão.
Bomba caseira estoura
em evento de Lula no Rio
Andre Luiz Stefano Dimitriu Alves, preso em ato pró-Lula na
Cinelândia (RJ) por jogar bomba caseira. Na foto ele está preso, diante de
fundo branco, e usa camisa preta com adesivos de Lula - Metrópoles
Como André Stefano manifestou o direito de permanecer calado
até estar na presença de sua defesa, a Polícia Civil destacou a necessidade de
reconstruir a cena do crime de forma “mais fidedigna possível”, uma vez que
toda a investigação do inquérito foi construída por “fontes humanas”. A Polícia
Civil também acionou o Ministério Público do estado.