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 O documento foi assinado por 107 entidades, com apelo em defesa da democracia e da justiça

   (Foto: Paulo Pinto/ Agência PT)

 A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) divulgou, nesta quinta-feira (4), uma carta, em conjunto com outras entidades da sociedade civil, em que afirma a solidez da democracia e das instituições brasileiras.

O documento também destaca o papel do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na condução das eleições no país com “plena segurança, eficiência e integridade”, além do “inestimável papel” de todos os magistrados.

A manifestação tem também o significado de resposta aos ataques de Jair Bolsonaro ao sistema eleitoral brasileiro. Ao todo, 107 entidades assinaram o documento, representando empresas dos mais diversos setores e variados segmentos da sociedade.

Segundo o documento, intitulado “Em defesa da democracia e da Justiça”, as instituições democráticas no Brasil já enfrentaram “crises profundas, tanto econômicas, com períodos de recessão e hiperinflação, quanto políticas”, e ainda assim superaram essas mazelas. Com isso, diz a carta, foram “sólidas o suficiente para garantir a execução de governos de diferentes espectros políticos”.

 “Hoje, mais uma vez, somos instigados a identificar caminhos que consolidem nossa jornada em direção à vontade de nossa gente, que é a independência suprema que uma nação pode alcançar. A estabilidade democrática, o respeito ao Estado de Direito e o desenvolvimento são condições indispensáveis para o Brasil superar os seus principais desafios. Esse é o sentido maior do 7 de Setembro neste ano”, diz a carta.

Entre as entidades que assinam o documento, além da Fiesp, estão centrais sindicais, a Febraban (Federação Brasileira dos Bancos), a Câmara Americana de Comércio Para o Brasil (Amcham), o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), a OAB-SP, USP, Unicamp, a Academia Brasileira de Ciências e a Associação Brasileira de Imprensa. Há também o endosso de associações vinculadas ao agronegócio, setor próximo a Bolsonaro, como a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), e à Infraestrutura, a exemplo da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib). Apesar do apoio de duas universidades vinculadas ao governo de São Paulo — USP e Unicamp —, não há instituições de ensino federais na lista, informa o jornal O Globo.

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