PUBLICIDADE

ECONOMIA

CUITEGI

FOTOS

EMPREGOS

 Segundo agência, limpeza das mãos e das superfícies é uma das formas de combate à monkeypox (Por Melissa Duarte — Brasília)

Micrografia eletrônica de transmissão colorida de partículas do vírus da varíola dos macacos (amarelo) encontradas dentro de uma célula infectada (rosa), cultivadas em laboratório. foto NIAID

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) abriu consulta pública de 15 dias para manter a permissão de venda livre de álcool etílico 70% na forma líquida, bem como a doação do produto. A decisão unânime foi tomada em reunião da diretoria colegiada nesta quarta-feira e ainda será publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU).

Em seu voto, o diretor Alex Machado Campos, relator da medida, justificou que a limpeza das mãos e das superfícies é uma das formas para prevenir a doença, elevada à categoria de emergência em saúde pública pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em julho.

 As evidências são todas no sentido de que pode ser, sim, um instrumento de apoio nesse enfrentamento (à varíola dos macacos) — sustentou Campos. — (O produto) é muito importante para desinfectar superfícies e promover a assepsia das mãos. Porém, a primeira opção para a adequada limpeza das mãos, conforme a OMS, é, ainda, a utilização de água e sabão, com a devida fricção, sempre que disponível. É bom destacar isso, porque é uma solução à mão.
Imagens da pandemia da Covid-19 pelo mundo

Se chancelada, a autorização valerá para produtos de higiene pessoal antissépticos, sanientes e desinfetantes hospitalares para superfícies fixas, por exemplo. Segundo a Anvisa, a indicação de uso valeria para estabelecimentos de saúde, não para o público geral.

 Por se tratar de um produto líquido altamente inflamável e que, na forma líquida, se espalha com facilidade, ressalta-se a importância do seu armazenamento e do uso adequado e, sobretudo, a necessidade de uma consulta pública — completou o relator, que alerta para a periculosidade do produto.

A Anvisa já permite, de forma temporária e emergencial, a fabricação e a comercialização do álcool 70% desde setembro de 2020 por causa da Covid-19. Agora, a ideia é consultar a sociedade sobre a ampliação da medida, dessa vez contra a varíola dos macacos.

 Com

3
0 Comentários

Postar um comentário