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 Miliciano era também acusado de ser matador de aluguel e de estar envolvido na morte de Marielle Franco

Adriano da Nóbrega e Bolsonaro (Foto: Reprodução | ABr)

A jornalista Juliana Piva, uma das maiores especialistas nos crimes da família Bolsonaro, publica uma revelação importante nesta sexta-feira. "O presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) e seu filho mais velho, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), fizeram, ao menos, duas visitas ao ex-capitão do Bope Adriano Nóbrega entre 2004 e 2005. Nóbrega foi apontado pelo MP-RJ (Ministério Público do Rio), em 2019, como líder de um grupo de matadores de aluguel chamado de Escritório do Crime e também denunciado por participar de uma milícia em Rio das Pedras, na zona oeste do Rio", escreve ela, em reportagem publicada no Uol.

"Questionados sobre os dois episódios das visitas na cadeia, a assessoria do presidente e do senador disseram, por nota, que 'à época das homenagens era impossível prever que alguns desses policiais pudessem desonrar a farda'", prossegue Juliana.

Envolvido no assassinato de Marielle Franco, Adriano Nóbrega morreu em uma operação policial na Bahia, em fevereiro de 2020, após passar um ano como foragido da Justiça. Ele foi denunciado na Operação Intocáveis pelo MP-RJ (Ministério Público do Rio).

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