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 Gritos pró-Lula foram registrados em apresentações de Emicida, Maria Rita, Ludmilla e da banda Gilsons

Na edição deste ano, o Rock in Rio divulgou nota vetando participação de candidatos nos palcos do evento - Reprodução/YouTube

A edição 2022 do Rock in Rio entra na história como uma das mais políticas do festival. Em meio a reclamações de falta de estrutura, voz de cantores veteranos e rock na escolha de artistas, o que não faltou foram momentos de rejeição ao bolsonarismo, incluindo até um raro posicionamento da "isentona" Ivete Sangalo.

Realizado durante a campanha eleitoral para o pleito de outubro, o festival viu artistas e público realizarem diversas manifestações contrárias ao presidente Jair Bolsonaro (PL) e em favor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os dois são os principais candidatos à Presidência da República.

Gritos pró-Lula foram registrados em apresentações de Emicida, Maria Rita, Ludmilla e da banda Gilsons. Rosângela da Silva, a Janja, esposa de Lula, marcou presença no festival e foi tietada pelo público. Ela vestia uma camiseta em homenagem ao ex-presidente.

A banda Gilsons tocou um jingle clássico da campanha de Lula durante show no palco Sunset do Rock in Rio, no sábado (10). Francisco Gil reproduziu a música em um solo de guitarra e puxou coro do público. Lula reproduziu um vídeo do momento em seu perfil no Twitter.

 

Na edição deste ano, o Rock in Rio divulgou uma nota sobre o período eleitoral, vetando a participação de candidatos em palcos do evento.

Veja abaixo um resumo do que aconteceu no festival:

Primeiro dia (02/09)

A banda paulistana Ratos do Porão estreou no festival com o baixista Juninho usando uma camiseta do MST. Os estadunidenses do Living Color pediram para o público comparecer às urnas e votar no dia 2, além de dedicaram seu show à memória de Marielle Franco, vereadora do RJ morta a tiros em 2018 em um crime que traz relações com a família do atual presidente.

Na mesma toada, a  banda de metal Gojira fez um apelo contra a destruição da Floresta Amazônica e de seus habitantes, acelerada no governo do atual presidente. Veja:

 

Segundo dia (03/09)

Outro grande nome que tocou pela primeira em um Rock in Rio foram os Racionais MC, que homenagearam negros assassinados na canção Negro Drama.


 

No show de Criolo, público improvisou um coro de "Ei, Bolsonaro, vai tomar no c.", levando o cantor a parar a música Menino Mimado para escutar a plateia. Depois, desejou que o sentimento ouvido se ajudasse a criar um novo amanhã.

Terceiro dia (04/09)

"Tem gente dizendo que não é de bom tom falar de política no palco de festival. Mas, se eu estou vivo aqui, é porque o Racionais decidiu falar de política 30 anos atrás", disse Emicida, após a manifestação espontânea da plateia que você pode ver abaixo:

 


 

Quarto dia (08/09)

"Não adianta a gente se amar aqui, ser tudo maravilhoso, esses sete dias de festival, e depois sair daqui e ficar lavando ódio na internet de graça, odiando as pessoas por nada. Porque o Brasil sempre foi um país querido, o país da diversidade. Esse festival abrange todas as coisas: a igualdade, a diversidade, o respeito, o amor", disse o vocalista da banda CPM22, Badauí. 

"É isso que a gente precisa nesse país, não ódio. Um festival da cultura, que valoriza a arte. Um país que tem cultura, que valoriza a cultura, não precisa de armas. Porque armas matam as pessoas, certo?", finalizou Badauí

Quinto dia (09/09)

O rapper MD Chefe brincou com o novo apelido do presidente: "Não sei se vocês sabem meu nome, mas para quem não sabe é Tchutchuco", disse ele em seu show no Espaço Favela.

Sexto dia (10/09)

Maria Rita trouxe uma roda de samba para o palco Suntet no sábado. Além da palavra DEMOCRACIA exibida no telão, a plateia puxou coro de Ele, não e a favor de Lula. Veja:

 

Sétimo dia (11/09)

Fechando os sete dias de música, uma surpresa: Ivete Sangalo, conhecida por sua neutralidade política saiu do muro e declarou: "Dia 2 vamos mudar tudo", em referência ao dia da votação do primeiro turno presidencial.

"A gente não precisa de armas, a gente precisa de amor. Deus não acredita na violência, acredita no amor."

 

 

Assista a outras das manifestações pró-Lula:

Edição: Thalita Pires

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