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 Promotora rejeitou possibilidade de acordo e pediu condenação por crime de injúria e indenização para ministra (Por Gustavo Schmitt)

Roberto Jefferson e Cris Brasil foto André Coelho/Infoglobo

O Ministério Público Eleitoral (MPE) de São Paulo ofereceu denúncia contra o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB), e sua filha, a ex-deputada Cristiane Brasil, pelo crime de injúria contra a ministra ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Cármen Lúcia. Na peça, o MP também pede que seja fixado um valor para que os acusados indenizem a ministra por uma série de ofensas nas redes sociais.

Em postagem no fim de outubro, Jefferson comparou a ministra a uma prostituta por seu posicionamento em decisões que puniram a rádio Jovem Pan por não dispensar tratamento isonômico aos candidatos a presidente. Na publicação, Cristiane, em seu perfil no Twitter, endossou as palavras do pai no vídeo contra a ministra. Na ocasião, o TSE determinou que o Twitter remova o vídeo com as declarações publicado por Cristiane.

A promotora Annunziata Alves Iulianello, da 258ª Zona Eleitoral de São Paulo, ainda rejeitou a possibilidade de um acordo, que é denominado transação penal e utilizado em infrações de menor potencial ofensivo. Para a promotora, esse instrumento é insuficiente para reparar os crimes cometidos pelos denunciados:

“O delito foi praticado de forma premeditada, com menosprezo e discriminação à condição de mulher, por meio de rede social onde a vítima foi exposta a milhares de pessoas e tendo em vista a repercussão nacional dos fatos – eventual proposta de transação penal não se apresenta suficiente para a repressão das condutas”, escreveu a promotora.

O processo agora segue para manifestação no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo. Procurada, a defesa de Jefferson e Cristiane Brasil ainda não se manifestou sobre a denúncia.

 Com

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