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 A data dependerá da agenda de viagens dos petistas e das condições de articulações com os países que integram a OTCA (Por Eliane Oliveira e Jeniffer Gularte)

O presidente Lula, em cerimônia no Palácio do Planalto 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) trabalha para reunir em um encontro inédito os nove presidentes da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA) no Brasil no primeiro trimestre, ou até junho, no mais tardar. Compõe o grupo Bolívia, Peru, Colômbia, Guiana, Equador, Venezuela, Guiana Francesa e Suriname, além do Brasil.

A data dependerá da agenda de viagens dos petistas e das condições de articulações com os países que integram a OTCA. Lula deverá aproveitar a reunião da Comunidade de Estados Latinoamericanos e Caribenhos (Celac), em sua primeira viagem internacional como presidente, em Buenos Aires, para acertar os detalhes do encontro, em janeiro.

Na avaliação de interlocutores do Itamaraty, vários mecanismos de articulação internacional foram deixados de lado durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Parte deles devem ser retomados durante a gestão petista.

A OTCA não prevê reuniões entre chefes de Estados dos países que o integram, somente encontros de ministros. A ideia de Lula é fazer um evento novo, reunindo os presidentes das nações para repactuar a agenda amazônica. Na pauta estarão temas como proteção, integração e desenvolvimento sustentável na região. No mesmo evento, Lula também pretende reunir observadores dos demais países do Mercosul.

Como adiantou em entrevista a O GLOBO, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, Lula quer estabelecer uma política comum, “decidida no mais alto nível”, que possa preservar a Amazônia e trazer frutos para as populações destes países.

Na série de reuniões bilaterais que teve na segunda-feira no Itamaraty, o petista tratou do tema com os presidentes da Colômbia, Gustavo Petro, do Equador, Guillermo Lasso e representantes do governo peruano. O presidente do Equador, Guillermo Lasso, é o único líder de país de direita hoje entre os amazônicos, mas mantém aberto o canal de diálogo sobre as questões relacionadas à floresta.

O atual governo avaliar usar os recursos do Fundo Amazônia, patrocinado por Alemanha e Noruega, suspenso durante o governo Bolsonaro e reativado agora, em projetos de países vizinhos amazônicos, não só no Brasil. Há hoje R$ 2,5 bilhões parados no Fundo Amazônia. Até 2018, foi aplicado mais de R$ 1 bilhão em dezenas de projetos.

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