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 Vinícius Marques de Carvalho foi empossado no comando do órgão em cerimônia nesta terça-feira (Por Eduardo Gonçalves — Brasília)

    Vinicius Marques de Carvalho foi anunciado na Controladoria-Geral da União Foto Ton Molina/Fotoarena/Agência O Globo

O ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinícius Marques de Carvalho, tomou posse nesta terça-feira e anunciou que já constituiu um grupo de trabalho para analisar a revisão dos casos de sigilos de 100 anos impostos pelo governo Bolsonaro, o que foi uma promessa de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

 A partir de hoje, a Lei de Acesso à Informação voltará a ser cumprida. O Portal da Transparência voltará a desempenhar o seu papel. Não há democracia sem um estado transparente, aberto ao dialogo e o controle social, onde o sigilo não é a regra disse.

Ele afirmou que o governo Bolsonaro fez o uso "indiscriminado e indevido" dos sigilos sob o "falso pretexto da segurança nacional", e que fragilizou os órgãos de fiscalização para atender a "interesses pessoais". Por fim, citou que o lema da sua gestão será adotar a transparência como "regra" e o sigilo como "exceção".

Nos últimos quatro anos, o governo Bolsonaro transformou em segredo documentos como os nomes das pessoas que visitaram a primeira-dama Michelle Bolsonaro no Palácio da Alvorada, as entradas dos filhos de Bolsonaro no Palácio do Planalto, o processo instaurado pela Receita Federal sobre o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) no caso das rachadinhas e até mesmo telegramas diplomáticos relacionados à prisão do ex-jogador Ronaldinho Gaúcho, no Paraguai.

O que o governo Bolsonaro colocou sob sigilo — Foto: Arte

O que o governo Bolsonaro colocou sob sigilo — Foto: Arte  

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