As eleições de 2022 deixaram um rastro de sujeira e de
transgressões às leis nunca vistas em toda a história do país. Nem dentro dos
governos militares tivemos tantas discussões e enfrentamentos das ideias
políticas, ideologias ou pragmatismo político. E isto praticados pelos dois
lados que disputaram a presidência da república.
Mas, passadas as corretas ou desconfiadas apurações dos
votos, um dos lados sagrou-se vencedor. E o outro, perdedor.
Contudo, as disputas jurídico-políticas que tiveram início
desde a soltura do ex e atual presidente da república, Luiz Inácio Lula da
Silva, ganharam proporções que apenas juristas apartidários são capazes de
emitirem pareceres centrados. E estes são duros.
Existe uma linhagem de juristas renomados, que quando
entrevistados por jornalistas das mais variadas empresas de comunicação do
Brasil, afirma que o ex-presidente Bolsonaro cometeu crimes durante o seu
governo, cujas provas já coletadas podem levá-lo a um julgamento no Tribunal de
Haia, onde julgam crimes contra a humanidade.
E esse infortúnio pode se concretizar e levar o ex-presidente
do Brasil a situações inusitadas. Somente os genocidas mundialmente conhecidos
chegaram a tal patamar.
E onde estariam, segundo as bases jurídicas para esse duro
golpe contra Bolsonaro?
No arcabouço das investigações existem as provas materiais da
situação apresentada pelos Índios Ianomâmi – desidratação com risco de morte –
as mortes que não foram evitadas – os depoimentos de médicos e médicas que
estão na campanha de socorro às vítimas, e inúmeros vídeos do próprio
ex-presidente declinando opinião contra os Ianomâmi e em favor dos garimpeiros.
Segundo os juristas, provas não faltarão.
Hoje os fatos são estes.
Autor: Raul Rodrigues