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Ex-presidente do STF questionou por que o Ministério Público e a Polícia Federal ainda não tomaram providências diante da gravidade do caso

O ex-presidente do STF, Joaquim Barbosa. Créditos: Agência Brasil/Arquivo

Joaquim Barbosa, ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), que presidiu a Corte de 2012 a 2014, foi às redes sociais para questionar por que o Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal (PF) ainda não tomaram providências contra o bolsonarista Nelson Piquet.

O ex-piloto escondeu as joias sauditas, que Jair Bolsonaro (PL) tentou incorporar ao seu patrimônio pessoal como se fossem “presentes” para ele.

 “Bolsonaro guardou joias e outros presentes em fazenda de Nelson Piquet, em Brasília. Ao ler esta matéria do Estadão (e várias outras que foram publicadas nas últimas semanas sobre o mesmo tema), eu me pergunto: cadê o MPF e a PF em toda essa história?”, postou Barbosa.

Busca e apreensão

Em entrevista ao programa Fórum Café desta quarta-feira (29), o ex-deputado federal Wadih Damous (PT-SP) afirmou que a casa de Nelson Piquet pode ser alvo de uma operação de busca e apreensão da PF.

O atual Secretário Nacional do Consumidor, que atua no Ministério da Justiça, avaliou as possibilidades de uma operação na casa do ex-piloto de Fórmula 1.

A declaração vem após reportagem do Estado de São Paulo revelar que mais joias dadas de presente a Bolsonaro enquanto presidente estão escondidas em Brasília.

O “presente” foi dado por autoridades da Arábia Saudita e incluem um relógio Rolex de ouro branco e diamantes com valor estimado em R$ 364 mil, uma caneta Chopard, abotoaduras e anéis estimados em R$ 200 mil.

Pedido ao TCU e ao MP

A deputada federal Luciene Cavalcante (PSOL-SP) enviou um pedido ao Tribunal de Contas da União (TCU) e ao MPF exigindo uma operação de busca e apreensão na fazenda de Piquet.

“Visto o perigo de perder-se os bens valiosos e pertencentes à União em posse do ex-piloto, requer-se deste tribunal as medidas acautelatórias necessárias para a vistoria e preservação dos presentes guardados em sua propriedade e a devolução imediata dos devidos ao acervo da Presidência da República, assim como apuração e responsabilização pelos fatos narrados”, afirma o pedido.

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