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 Guerra contra a reconstrução da economia brasileira, capitaneada pelo grupo Globo, entra em nova e perigosa etapa

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o jornalista Merval Pereira (Foto: Reprodução)

O jornalista Merval Pereira, do jornal O Globo, voltou a agredir o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o Supremo Tribunal Federal, após a decisão histórica do ministro Dias Toffoli, que explicitou a armação do Poder Judiciário para que Lula fosse preso durante a Lava Jato. Depois de escrever uma primeira coluna protestando contra a decisão, Merval voltou ao tema nesta terça-feira, num novo texto que representa uma escalada nas posições do grupo Globo contra o governo Lula e contra o processo de reconstrução do Brasil.

No segundo artigo, Merval abraça mais uma vez o lavajatismo e, na prática, estimula a descrença nas instituições brasileiras – exatamente o tipo de discurso que produziu os atentados terroristas de 8 de janeiro na Praça dos Três Poderes. "A palavra final sempre é do STF, mas volta e meia o próprio STF a muda e deixa todo mundo sem saber o que fazer. A decisão de Dias Toffoli tecnicamente não é uma anistia, mas é como está ficando conhecida, porque na verdade ele livrou de seus erros todos os processados pela Lava-Jato. A nossa história de voltar atrás nas punições aos poderosos é grande, sempre foi assim que funcionou, mas desta vez está maior", escreve o jornalista.

No artigo, Merval acusa Toffoli e Lula de corrupção, como se o ministro da corte suprema tivesse vendido sua decisão ao presidente Lula em troca de uma espécie de perdão. "O despacho de Toffoli é menos uma decisão jurídica e mais uma declaração política. Está pagando ao Lula o que fez com ele", escreve. "Agora, Toffoli quer fazer as pazes às custas da nação brasileira, às custas de revogar todos os processos da Lava-Jato, o que é mais grave ainda", prossegue.

Como a decisão de Toffoli pode impactar eventuais acordos de leniência, Merval também usa a decisão para se voltar contra empresas de capital nacional, sinalizando que a guerra contra a ascensão da economia brasileira, que se tornou explícita em junho de 2013, ainda não terminou.
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