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Além do próprio ex-presidente, lista inclui ex-auxiliares dele e ex-comandantes do Exército e da Marinha. Senadora Eliziane Gama (PSD-MA) leu parecer nesta terça; votação deve ficar para essa quarta (18).

CPI dos Atos Golpistas: relatora pede indiciamento de Bolsonaro

Foram mais de 60 pedidos de indiciamentos no relatório final da CPI Mista dos Atos Golpistas. O principal deles, o do ex-presidente Jair Bolsonaro, por associação criminosa, violência política, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado. E por condutas dolosas, aquelas que ocorrem com intenção. Segundo a relatora, Bolsonaro tem responsabilidade direta nos ataques golpistas.

No relatório, a senadora também mirou em militares. Ela pede o indiciamento de oito generais por crimes como associação criminosa e golpe de Estado. Entre eles, o ex-ministro da Defesa e candidato a vice de Bolsonaro nas eleições passadas, Walter Braga Netto.

O general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional, era outro desses quatro elementos que alimentavam os planos golpistas de Bolsonaro, segundo a relatora. E por isso, o indiciamento dele também foi pedido.

O quarto elemento, seria o almirante Garnier Santos, comandante da marinha na época. O indiciamento dele também foi pedido. Assim como do então ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Luís Eduardo Ramos.

Na leitura do relatório, a senadora citou um por um os envolvidos na tentativa de golpe e nos pedidos de indiciamento. No caso, do ex-ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, o pedido foi por conta dos encontros que ele teve com o hacker Walter Delgatti, numa tentativa de questionar a segurança das urnas eletrônicas.

A extensa lista de pedidos de indiciamento passa pela ex-deputada Carla Zambelli e chega até Mauro Cid, o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, e aos diversos financiadores dos acampamentos golpistas. Ela ainda pede punição para o ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques e para o ex-ministro da Justiça e ex-secretário de segurança do DF, Anderson Torres, além de integrantes e ex-integrantes da cúpula da PMDF.

Como sugestão legislativa, ela pede a elaboração de projetos de lei ligados à educação, democracia, combate às fakenews e aperfeiçoamento das estruturas investigativas de CPIs.
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