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Rodrigo Alves Teixeira e Paulo Pichetti foram sabatinados e aprovados para a diretoria da autarquia. Indicados passarão por sabatina no Plenário da Casa

Com a indicação apreciada pela CAE, os nomes dos indicados seguem para sabatina no Plenário da Casa, que deve ocorrer na segunda semana de dezembro - (crédito: Pedro França/Agência Senado)

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) aprovou, nesta terça-feira (28/11) as indicações feitas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para ocupar duas cadeiras na diretoria do Banco Central. Rodrigo Alves Teixeira e Paulo Pichetti foram sabatinados nesta manhã e receberam o aval dos senadores.

Com a indicação apreciada pela CAE, os nomes dos indicados seguem para sabatina no plenário da Casa, que deve ocorrer na segunda semana de dezembro. Se aprovados pelo conjunto de senadores, Rodrigo Teixeira vai ocupar a vaga deixada por Mauricio Moura, da Diretoria de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta. Paulo Pichetti ficará com a cadeira de Fernanda Guardado, da Diretoria de Assuntos Internacionais e Gestão de Riscos Corporativos.

Os lugares vão ficar vagos a partir de 31 de dezembro deste ano, quando acabam os mandatos dos atuais diretores. A intenção é que Pichetti e Teixeira sejam sabatinados antes do recesso de fim de ano, para que assumam os cargos no início do próximo ano e participem da primeira reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), prevista para janeiro de 2024.

Com isso, a diretoria do Banco Central contará com quatro nomes indicados por Lula, do total de nove cadeiras que compõem o Copom. Além dos dois sabatinados nesta manhã, o governo indicou Gabriel Galípolo, atual diretor de Política Monetária, e Ailton de Aquino, diretor de Fiscalização.

Quem é Rodrigo Alves Teixeira

Doutor em Economia, Rodrigo Teixeira integra o quadro de funcionários do Banco Central desde 2002, quando ingressou na carreira de analista. Entre 2011 e 2012, foi Diretor Adjunto de Relações Econômicas e Políticas Internacionais do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e assessor econômico do Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão.

Entre 2013 e 2015 ocupou cargos públicos no Estado de São Paulo, durante o mandato do ex-prefeito Fernando Haddad, atual ministro da Fazenda. Foi chefe de Gabinete e vice-secretário da Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão da Prefeitura de São Paulo; membro do Conselho Fiscal da Companhia São Paulo de Desenvolvimento e Mobilização de Ativos, e do Conselho Fiscal da companhia SP Negócios; e presidente do Conselho Deliberativo do Instituto de Previdência Municipal de São Paulo.

No final do governo da ex-presidente Dilma Rousseff, foi assessor na Secretaria de Orçamento Federal e na Casa Civil da Presidência da República; bem como membro do Conselho de Administração da Companhia Energética de Alagoas, pertencente ao grupo Eletrobras.

Neste mandato do presidente Lula, voltou para a Casa Civil da Presidência da República, onde exerce o cargo de Secretário-Adjunto da Secretaria Especial de Análise Governamental. Além disso, é membro do Conselho de Administração da Empresa Gestora de Ativos (Emgea), do Grupo Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Camex) e do Conselho Deliberativo da Agência Brasileira de Promoção de Exportações (Apex-Brasil).

Quem é Paulo Pichetti

Pichetti é PhD em Economia, foi pesquisador na Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), de 2001 a 2005, e é pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getúlio Vargas, desde 2006.

O indicado também atuou como consultor de Pesquisa Econômica e Elaboração de Estatísticas, incluindo projetos para a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Banco Mundial e Banco Interamericano de Desenvolvimento.

Atualmente, exerce a função de Coordenador de Índices de Preços ao Consumidor e Índices de Preços do Mercado Imobiliário no Ibre. Além disso, é membro do Comitê de Datação de Ciclos Econômicos no Brasil (Codace).
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