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 "Não podemos admitir que civis brasileiros permaneçam ameaçados numa região sob massacre militar", afirmou a presidente do PT

Gleisi Hoffmann, Benjamin Netanyahu e a Faixa de Gaza (Foto: ABR | Reuters)

A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), exigiu nesta sexta-feira (3) que o governo de Israel, do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, liberte os reféns brasileiros na Faixa de Gaza. De acordo com a parlamentar, "não podemos admitir que civis brasileiros permaneçam ameaçados numa região sob massacre militar". Um grupo de 34 pessoas (24 brasileiros e 10 palestinos) espera a liberação para deixar Gaza, ir para o Egito (continente africano) e embarcar para o Brasil.

"Pela terceira vez o governo israelense negou a saída de cidadãos e cidadãs brasileiros ameaçados pelo massacre contra população civil na Faixa de Gaza. E não apresentou qualquer explicação para essa atitude que discrimina um país, o Brasil, que tem históricas relações com o Estado de Israel. Um país que, à frente do Conselho de Segurança da ONU, fez todos os esforços por uma solução negociada para o conflito. Infelizmente, o governo israelense sinaliza que estabeleceu uma hierarquia política para a liberação de civis, privilegiando alguns países em detrimento de outros. Da mesma forma que defendemos a libertação dos reféns israelenses, não podemos admitir que civis brasileiros permaneçam ameaçados numa região sob massacre militar. Liberdade já para os brasileiros(as) em Gaza", afirmou a petista na rede social X, antigo Twitter.

Em 7 de outubro, integrantes do grupo islâmico Hamas lançaram um ataque com foguetes contra Israel a partir da Faixa de Gaza, matando e sequestrando pessoas em comunidades israelenses vizinhas. As forças de Israel ordenaram um bloqueio completo da Faixa de Gaza, lar de mais de 2 milhões de pessoas, cortando o fornecimento de água, comida e combustível. O bloqueio foi posteriormente aliviado para permitir a entrada de caminhões com ajuda humanitária na Faixa de Gaza.

Nas últimas 24 horas, um ataque de Israel atingiu a entrada do Hospital al-Shifa em Gaza e ambulâncias que transportavam feridos para o sul da região, disse o Ministério da Saúde palestino. Nesta sexta, as forças de Israel disseram ter cercado a maior cidade da Faixa de Gaza.
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