Impacto positivo será maior sobre quem ganha menos
Esther Dweck, ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos
apresentou proposta para aumentar benefícios da carreira pública. O plano do
governo prevê o aumento do auxílio-alimentação de R$ 658 para R$ 1.000
(elevação de 52%); o valor médio per capita do auxílio-saúde, de R$ 144 para R$
215 (49%); e o auxílio-creche, de R$ 321 para R$ 484,90 (51%).
"Com a medida, o benefício do Executivo passará a
equivaler aos dos demais Poderes, em atendimento à demanda dos servidores.
Foram propostos também aumentos na assistência à saúde complementar
('auxílio-saúde') e na assistência pré-escolar ('auxílio-creche')", diz o
ministério em nota.
Segundo a pasta, os novos valores foram propostos na Lei
Orçamentária de 2024 e vão para aprovação do Congresso, aponta reportagem do
Valor Econômico.
Em nota, o secretário de Relações de Trabalho, José Feijóo,
diz que, como o aumento é sobre benefícios, e não sobre o próprio salário, o
impacto é maior em que ganha menos, diminuindo, portanto, as disparidades
salariais dentro do serviço público federal.
O orçamento do próximo ano não prevê reajuste linear aos
servidores federais. Em maio deste ano, o governo concedeu um aumento de 9%.