"Vamos entregar mais dois milhões de casas até 2026", disse ele em Macapá
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Em evento em Macapá nesta segunda-feira, o presidente Luiz
Inácio Lula da Silva anunciou que o Governo Federal pretende entregar dois
milhões de unidades habitacionais até 2026. Este anúncio foi feito durante a
entrega de 1.421 casas financiadas pelo programa Minha Casa Minha Vida em
quatro estados brasileiros: Amapá, Minas Gerais, Piauí e São Paulo, no dia 18
de dezembro de 2023. A iniciativa faz parte do esforço do governo para zerar o
déficit habitacional no país, conforme declarou o presidente.
As novas unidades habitacionais foram entregues no Conjunto
Miracema III e IV, em Macapá, onde o presidente participou de uma solenidade ao
lado de ministros, lideranças políticas, movimentos sociais e beneficiários do
programa. Durante o evento, Lula enfatizou a importância de prover moradias
adequadas para a população de baixa renda e mencionou os esforços anteriores do
governo na área habitacional. Ele também destacou a necessidade de geração de
emprego e renda e a garantia de oportunidades para os beneficiários do
programa.
Em Macapá, foram entregues mil moradias dos dois últimos
módulos do Conjunto Miracema, que inclui apartamentos e casas com
infraestrutura de escola, biblioteca e creche. Além disso, foram entregues
unidades habitacionais em Teresina (PI), Entre Rios de Minas (MG) e Bertioga
(SP).
O Minha Casa Minha Vida, relançado em 2023 com melhores
condições e taxas, é o maior programa habitacional do Brasil. Desde sua criação
em 2009, cerca de sete milhões de unidades foram entregues. Com a ampliação da
faixa de renda média familiar para até R$8 mil reais mensais, o programa visa
contratar dois milhões de unidades até 2026.
Luciléia Teixeira, uma das beneficiárias em Macapá,
compartilhou sua história durante a cerimônia, destacando o impacto significativo
do programa em sua vida.
Além das questões habitacionais, o presidente e o Ministro de
Minas e Energia, Alexandre Silveira, abordaram a proposta da Aneel de aumentar
a tarifa de energia elétrica no Amapá em 44,4%. Eles asseguraram esforços para
manter a tarifa de energia do estado na média nacional.
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