Conquistas incluem crescimento econômico, menor taxa de desemprego desde 2015 e maiores repasses a estados e municípios. “O governo anterior, como vocês sabem, nunca se preocupou em governar esse país”, disse o presidente, na 1ª reunião ministerial de 2024
O presidente Lula destacou durante a
primeira reunião ministerial de 2024 que ainda "há muito para se
fazer" em todas as áreas do governo Foto: Ricardo Stuckert / PR
O presidente Lula disse na primeira reunião ministerial de
2024, nesta segunda-feira (18), que o governo “ainda tem muito para fazer, em
todas as áreas”. Entre outros temas, o chefe do Executivo comentou a atuação do
ex-presidente Jair Bolsonaro na tentativa de golpe investigada pela Polícia
Federal na Operação Tempus Veritatis.
“Já gastamos um ano e três meses do nosso mandato e vocês
percebem quão pouco nós fizemos e ao mesmo tempo quão muito nós fizemos. Eu
duvido que alguém conseguisse fazer se não fosse o esforço individual de cada
um de vocês”, disse o presidente na abertura da reunião.
Em relação ao envolvimento de Jair Bolsonaro em uma tentativa
de golpe de estado, Lula destacou aos avanços da investigação e dos depoimentos
tornados públicos na última sexta-feira (15). “Se, há três meses, quando a
gente falava em golpe parecia apenas insinuação, hoje temos certeza que esse
país correu sério risco de ter um golpe em função das eleições de 2022”.
O governo também externou a preocupação em melhorar a
comunicação das suas ações. O tema é puxado pela piora dos índices de aprovação
do governo nas últimas pesquisas. Levantamento Genial/Quaest divulgado no
último dia 6 indicou que o trabalho do presidente Lula é aprovado por 51% e desaprovado
por 46% nesse período as duas taxas
quase em empate técnico, considerando-se a margem de erro de 2,2 pontos
percentuais. É a pior avaliação registrada pelo atual governo até agora.
Os ministros também fizeram seus apontamentos e balanços
anuais. Fernando Haddad, ministro da Fazenda, disse que 2024 começou com bons
sinais. De acordo com a apresentação da pasta durante a reunião, o Caged e o
superávit primário de janeiro de 2024 são indicadores de que a economia brasileira
deve avançar neste ano.
“Quando a política econômica do Governo é consistente,
pragmática e responsável, não são as expectativas de mercado que a guiam, é ela
que guia as expectativas do mercado”, aponta.
Ainda segundo a pasta, houve mudanças nas previsões para 2024 em razão dos indicadores positivos. O crescimento do PIB, antes previsto em 1,5% pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), subiu para 1,7%. Em relação à taxa de juros Selic, a Focus estimou em dezembro o fechamento em 9,25% no fim de 2024, agora projeta a taxa em 8,5%.
O presidente Lula discursa, nesta segunda-feira (18), na primeira reunião ministerial do ano