Controladoria-Geral da União está perto de concluir apuração inicial sobre ‘Abin paralela’ de Bolsonaro.
A Controladoria-Geral da União (CGU) está perto de concluir a
apuração inicial sobre o monitoramento ilegal feito pela Agência Brasileira de
Inteligência (Abin) durante o governo Bolsonaro, informa o colunista Guilherme
Amado, do portal Metrópoles. Nos próximos dias, a CGU partirá para a próxima
etapa da investigação: abrir processos administrativos disciplinares contra
cada servidor federal envolvido no esquema.
No momento, os técnicos da CGU estão na fase final da
investigação preliminar sumária (IPS). Esse tipo de apuração analisa se há
elementos suficientes para a adoção de providências administrativas no caso,
que podem chegar à demissão de funcionários públicos.
Na próxima fase da apuração, a CGU investigará individualmente
cada servidor público envolvido no esquema de espionagem. A expectativa é que
os alvos sejam funcionários da Abin e da Polícia Federal.
A investigação que tramita no STF inclui o vereador Carlos
Bolsonaro, filho de Carlos Bolsonaro, e o delegado e deputado federal Alexandre
Ramagem, diretor da Abin no governo Bolsonaro. Os investigadores apuram se o
governo Bolsonaro tinha uma Abin paralela, usada fora da lei para espionar
opositores políticos e obter vantagens políticas.