O volume do setor de serviços na Paraíba apresentou o maior crescimento entre os Estados da Região Nordeste em janeiro deste ano, segundo dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), que foram divulgados, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O volume do setor de serviços na Paraíba apresentou o maior
crescimento entre os Estados da Região Nordeste em janeiro deste ano, segundo
dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), que foram divulgados, nesta
sexta-feira (15), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A Paraíba registrou alta de 8,7% em janeiro sobre o mesmo mês
do ano passado, além de alta bem acima do País (2,8%).
O índice paraibano em janeiro sobre dezembro também registrou
alta de 4,4% e liderou a taxa de crescimento entre os nove Estados do Nordeste,
alcançando ainda o 6º maior crescimento entre as 26 unidades da federação e o
Distrito Federal, atrás apenas dos estados do Amazonas (10,9%); Rio de Janeiro
(5,3%); Roraima e Acre (5,1%) e Rondônia (4,6%). A taxa de crescimento do País
foi de 0,7%.
RANKING DO NORDESTE
O Estado da Paraíba liderou a taxa entre os Estados do Nordeste
nos dois indicadores: crescimento de janeiro sobre dezembro (4,4%) e de
janeiro/24 sobre janeiro/23 (8,7%). No indicador de janeiro deste ano sobre o
ano passado, os Estados do Nordeste que mais cresceram, além da Paraíba (8,7%),
foram Sergipe (6,2%), Piauí (6%) e Maranhão (5,3%). Já o Estado do Rio Grande
do Norte foi o único que registrou queda (-3,6%).
Segundo o IBGE, houve alta em quatro das cinco atividades de
serviços em janeiro ante dezembro. São elas: setor de informação e comunicação;
serviços profissionais, administrativos e complementares; transportes; outros
serviços. A única atividade a registrar queda foi a de serviços prestados às
famílias, que recuou 2,7% em janeiro ante dezembro.
O QUE MEDE A PESQUISA?
A Pesquisa Mensal de
Serviços (PMS) produz indicadores que
permitem acompanhar o comportamento conjuntural do setor de serviços do país e
dos Estados, investigando a receita bruta de serviços nas empresas formalmente
constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, que desempenham como principal
atividade um serviço não financeiro, mas excluídas as áreas de saúde e
educação. Ao lado da administração pública, os setores de serviços e de
comércio têm os maiores pesos na composição do PIB do País e dos Estados.