Quando decidi deixar meu grupo político em dezembro de 2016,
sabia que enfrentaria críticas. As reações foram intensas: alguns amigos
questionaram minha lealdade, outros chegaram a me rotular de traidor. Senti a
pressão e a decepção, mas mantive minha convicção de que era hora de buscar
novos caminhos.
Com o tempo, algo inesperado aconteceu. Aqueles que
inicialmente me criticaram começaram a refletir sobre suas próprias posições.
Muitos se aproximaram para pedir desculpas, reconhecendo que minha escolha não
era uma traição, mas uma busca por um ideal que consideravam válido.
Mais surpreendente ainda foi ver como, gradualmente, essas
mesmas pessoas começaram a aderir ao grupo político que eu havia escolhido.
Essa transição coletiva me fez perceber que, às vezes, é necessário ter coragem
para trilhar novos caminhos. Minhas decisões, que antes eram vistas como uma
ruptura, passaram a ser encaradas como um convite à reflexão e à mudança. Isso
me ensinou que, no mundo político, a evolução de ideias é constante e que, por
mais difíceis que sejam as escolhas, elas podem abrir portas para diálogos mais
construtivos e inclusivos.
Com Dr. Josenilson Avelino de Paiva (popular Dedé)