Não há possibilidade de manter a segurança do pessoal brasileiro em meio à crise pós-Assad
O governo brasileiro ordenou evacuação de sua embaixada em Damasco, Síria, para proteger diplomatas e funcionários após a renúncia de Bashar al-Assad à presidência.
A operação de resgate, conduzida pelo Ministério das Relações
Exteriores com apoio da ONU, inclui o transporte do pessoal da embaixada para o
Líbano por meio de um comboio por questões de segurança.
A decisão foi motivada por incidentes registrados em
embaixadas de outros países na capital síria durante o último fim de semana.
A evacuação reflete o agravamento da instabilidade no país e
as preocupações crescentes com a segurança do corpo diplomático.
Israel se aproveita da queda de Assad e invade a Síria;
Netanyahu celebra terroristas no poder
Foto ilustrativa de la nota titulada: "A grande
prejudicada pela queda de Assad é a própria população síria", afirma
analista
Oriente Médio
"A grande prejudicada pela queda de Assad é a própria
população síria", afirma analista
No último sábado (7), em nota, o Itamaraty, por meio da
Embaixada em Damasco, permanece monitorando a situação dos brasileiros na
Síria. Não há registro de nacionais entre as vítimas das hostilidades. O
Itamaraty insta a todos nacionais que se encontrem no país a que busquem sair da Síria.
Síria em crise
Neste domingo (8), Israel invadiu a região síria do Monte
Hermon e a cidade de Qaddah, além de bombardear diferentes regiões do país,
inclusive a capital Damasco.
Além dos avanços israelenses no Sul, o norte do país tem
visto conflitos entre as Forças Democráticas Sírias (FDS) e o novo regime
islamista do HTS. Simultaneamente, o exército turco também tem bombardeado
alvos curdos.
A leste do país, confrontos entre tropas estadunidenses e o
auto-intitulado Estado Islâmico do Levante (EIIL), e, a oeste, há conflitos
entre forças pró-Assad em Latakia, e os terroristas do HTS, apoiados pela
Turquia.
Da Redação