Carlos Fávaro enfatizou a importância da estabilidade proporcionada pela supersafra e desvalorização do dólar, sugerindo a redução temporária das alíquotas de importação e exportação
O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, apresentou um conjunto de medidas graduais com o objetivo de controlar a inflação dos alimentos, evitando ações drásticas. Ele enfatizou a importância da estabilidade proporcionada pela supersafra e pela desvalorização do dólar, sugerindo a redução temporária das alíquotas de importação e exportação como forma de impulsionar a economia. Fávaro destacou que a expectativa de uma safra abundante, aliada à desvalorização da moeda americana, deve ajudar na diminuição dos preços dos alimentos. Ele também esclareceu que a proposta de redução das alíquotas de importação não representa uma ameaça à agropecuária, mas sim uma ação pontual e equilibrada.
Além disso, o ministro ressaltou a relevância das exportações
para a geração de empregos e o aumento da renda da população. O ministro da
Fazenda, Fernando
Haddad, comentou que, no momento, não há margem fiscal para implementar
medidas emergenciais que visem a redução de preços a curto prazo. No entanto,
ele garantiu que o governo está monitorando de perto a elevação dos preços dos
alimentos. Por sua vez, Rui
Costa, da Casa Civil, afirmou que a administração avaliará a
possibilidade de reduzir alíquotas caso os preços internacionais se mostrem
inferiores aos praticados no Brasil.
“Se os preços desses produtos no mercado internacional
estiverem mais baixos do que no mercado nacional, isso será rapidamente
analisado e a alíquota de importação desses produtos será reduzida. Ou seja, os
produtos que estejam com o preço interno maior do que o preço externo, nós
atuaremos na redução de alíquota para forçar o preço a vir pelo menos para o
patamar internacional”.
Uma nova reunião está agendada entre o Ministério do
Desenvolvimento Agrário e a Companhia Nacional de Abastecimento, onde serão
discutidas soluções técnicas e estruturais para assegurar a estabilidade dos
preços. O governo busca alternativas que possam garantir um equilíbrio no
mercado, sem comprometer a produção local.
Da Redação
Com informações da
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