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Polícia recolheu pá e enxada perto do local onde o corpo foi abandonado e deve periciá-los; único suspeito preso no caso decidiu trocar de advogado

Vitória estava desaparecida desde quarta-feira (26) | SBT News

 Peritos encontraram vestígios de sangue no banheiro da casa onde a polícia acredita que Vitória Regina de Sousa foi mantida em cativeiro antes de ser assassinada, em Cajamar, na Grande São Paulo. Durante as diligências, uma pá e uma enxada foram recolhidas perto do local onde o corpo da jovem foi abandonado e devem passar por perícia.

A casa pertence a Maicol Antonio Sales dos Santos, único suspeito preso até agora. Vitória desapareceu em 26 de fevereiro, quando voltava do trabalho para casa. Uma semana depois, o corpo foi encontrado em um matagal da cidade, com sinais de tortura.

Na segunda-feira (10), uma primeira perícia foi realizada com a ajuda de um cão farejador, em busca de vestígios de sangue, apesar de a casa ter sido lavada. Nesta terça-feira (11), a perícia foi complementada com o uso de um drone e um scanner 3D, mesmo sem a preservação adequada da residência.

A polícia pediu a prisão temporária de Gustavo Vinicius de Moraes Santos, ex-namorado de Vitória, e Daniel Lucas Pereira, mas a Justiça negou por falta de provas.

Já Maicol está preso por 30 dias, após mentir em seu depoimento, segundo a decisão judicial. Vestígios de sangue também foram encontrados no porta-malas do carro dele e serão analisados para identificação de DNA.

Os celulares dos suspeitos começaram a ser examinados nesta terça-feira (11) e, segundo a polícia, já há indícios sobre o planejamento do crime.

Suspeito preso substitui advogado

Maicol Antonio Sales dos Santos, suspeito no caso da morte de Vitória Regina, está preso. Em uma carta escrita a próprio punho, ele afirmou ter trocado o advogado de defesa.

A Polícia Civil de São Paulo apontou contradições no depoimento de Maicol, motivo pelo qual ele foi detido. Inicialmente, ele se apresentou como testemunha e disse que estava em casa com a esposa no dia do crime, mas a versão foi desmentida após o depoimento da companheira.

O carro dele, um Corolla prata, foi visto circulando na região onde o corpo de Vitória foi encontrado. A polícia investiga se o veículo foi usado no sequestro da adolescente.

A defesa anterior alegou que a prisão era desnecessária, argumentando que Maicol tinha emprego fixo e colaborava com as investigações. Mesmo assim, a Justiça manteve a prisão temporária dele por 30 dias.

Da Redação

Com informações do

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