Janja não conseguiu segurar as lágrimas ao lembrar a troca de cartas entre Lula e Francisco
Janja e Lula em visita a FranciscoEm entrevista exclusiva à coluna Mônica Bergamo, a primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja, falou com emoção sobre a relação de Lula e o papa Francisco, morto na segunda-feira (21). Ao relembrar a troca de cartas entre o presidente e o líder espiritual, Janja não conseguiu segurar as lágrimas. Ela destacou como a carta do papa, enviada durante o período em que Lula estava preso, teve um impacto profundo na vida do ex-presidente.
“Arthur, neto de Lula, tinha falecido. Foi um momento de
desesperança. Ele decidiu escrever ao líder espiritual”, relata Janja,
lembrando como o gesto do papa trouxe consolo ao petista. Em um dos encontros,
o papa Francisco segurou sua mão e disse: “Uma pessoa só pode olhar de cima
para baixo quando a ajuda a se reerguer do chão.”
Janja compartilhou também sua experiência ao receber a
notícia da morte do papa Francisco. “Era feriado. Eu vi as mensagens chegando e
logo percebi: o papa faleceu”, contou. Ela relembrou ainda momentos
emocionantes, como quando o papa apareceu na sacada da Basílica de São Pedro
para celebrar a Páscoa, apesar das dificuldades de saúde.
A primeira-dama falou também sobre o impacto das redes
sociais em sua vida. Após postar uma imagem do papa rezando, ela se deparou com
comentários de ódio, inclusive desejando a morte do papa. “Fechei o Instagram.
Não dá para lidar com isso”, disse, relatando o impacto emocional dessas
mensagens em sua saúde mental.
Além disso, Janja fez uma reflexão sobre o legado de
Francisco, especialmente seu trabalho em promover a igualdade de gênero dentro
da Igreja Católica. “Ele aumentou a participação das mulheres religiosas, e
espero que o próximo papa também tenha esse entendimento”, destacou.
Ela falou também sobre o compromisso de honrar o legado do
papa em sua luta por um mundo mais solidário e pela justiça social. “O papa
Francisco falou sobre Gaza, e foi muito importante”, disse.
Por fim, Janja se emocionou ao lembrar do papa Francisco como um líder espiritual e político. “Ele não era só um guia espiritual, mas um líder mundial. Sua ausência será sentida, mas temos que lembrar de suas palavras de carinho e conforto”, concluiu.
Da Redação