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 São dez mil casos de desnutrição aguda entre crianças palestinas só este ano.

Faixa de Gaza (REUTERS/Mahmoud Issa)

 A fome, sede e as doenças se espalham pela Faixa de Gaza no terceiro mês de bloqueio de Israel à entrada de ajuda humanitária para os palestinos. São dez mil casos de desnutrição aguda entre crianças palestinas só este ano. 

Macarrão e farinha estragada para matar a fome de seis crianças. Sem ingredientes, a cozinha humanitária fechou. "Estamos com saudades de tomates, pepinos, maçãs e frutas. Não há comida nem bebida. Vamos morrer de qualquer jeito”. 

Em meio a uma das piores crises humanitárias deste século, os Estados Unidos anunciaram um novo plano para coordenar a entrada de ajuda em Gaza, mas a proposta já enfrenta duras críticas da comunidade internacional. 

Os americanos disseram que Israel não vai participar da iniciativa, que pretende entregar suprimentos sem o envolvimento da Organização das Nações Unidas (ONU), o que, segundo críticos, abre caminho para o controle político da ajuda e pode agravar ainda mais a fome dos palestinos. 

Israel, que bloqueia totalmente a entrada de suprimentos desde março, diz que só suspenderá o cerco quando tiver controle sobre toda a distribuição. Na prática, isso significa manter Gaza sob ocupação indireta e forçar o deslocamento de palestinos, inclusive para fora do território, plano rejeitado por países vizinhos. 

O papa Leão XIV ainda não fez nenhuma declaração sobre o que acontece em Gaza, mas a expectativa é de que ele adote uma postura semelhante a Francisco, seu antecessor, que criticava o massacre de civis promovidos por Israel e a tragédia de crise humanitária do povo palestino. 

Francisco também defendia uma solução de dois Estados. Em 2015, o Vaticano reconheceu oficialmente o Estado da Palestina, um gesto de enorme peso simbólico e diplomático. 

 Da Redação  Com Informação da

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