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 Parlamentares buscam ampliar número de assinaturas antes de oficializar pedido de investigação

Foto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil

 O protocolo do pedido para abertura de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investigará fraudes bilionárias no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) foi adiado para o dia 20 de maio. A entrega estava prevista para esta terça-feira (6), mas a oposição decidiu postergar o envio para ampliar o número de assinaturas.

Segundo as parlamentares responsáveis pela coleta das assinaturas, deputada Coronel Fernanda (PL-MT) e senadora Damares Alves (Republicanos-DF), o requerimento já conta com o apoio de 182 deputados e 29 senadores, número superior ao mínimo exigido, de 171 deputados e 27 senadores. A estratégia, no entanto, é garantir maior respaldo político ao pedido.

A CPMI pretende apurar suspeitas de descontos irregulares nos benefícios de aposentados e pensionistas. De acordo com a Polícia Federal, o prejuízo estimado com as fraudes chega a R$ 6 bilhões.

Após o protocolo, o documento precisa ser lido em sessão conjunta do Congresso Nacional pelo presidente da Casa, senador Davi Alcolumbre (União-AP), para que a comissão seja oficialmente criada e os integrantes indicados.

A oposição optou por uma comissão mista devido à dificuldade de avançar com uma CPI exclusiva na Câmara dos Deputados. Na semana passada, o deputado Coronel Chrisóstomo (PL-RO) chegou a protocolar um pedido nesse formato, mas a Câmara já possui 12 requerimentos de CPI na fila e só pode manter até cinco em funcionamento simultaneamente, conforme o regimento interno.

Da Redação  Com Informação da

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