País não registra casos de sarampo desde 2022. Com certificado internacional, Brasil volta a ser considerado livre da doença, reconhecimento que perdeu em 2019
O documento, que também inclui a rubéola, foi entregue à ministra da Saúde, Nísia Trindade, pelo diretor da Opas, Jarbas Barbosa - (crédito: YouTube/Reprodução)O encontro ocorreu no Palácio do Planalto, pela manhã, a
portas fechadas. “Esse diploma é resultado da força da retomada e da
competência do sistema de vacinação brasileiro”, destacou o presidente durante
a conversa.
A doença não é registrada no país, com transmissão local,
desde 2022. Os casos que ocorreram desde então foram contraídos no exterior.
Status perdido
O Brasil passou a ser considerado livre de sarampo em 2015,
mas perdeu o status em 2019 após o ressurgimento de casos da doença. Entre 2018
e 2022 foram registradas 40 mortes de crianças. A volta da doença foi atribuída
principalmente a uma queda vertiginosa da cobertura vacinal.
Em 2021, a cobertura completa da imunização contra sarampo
era de 52,3% da população, o que subiu para 63,5% em 2023. Já a cobertura da
primeira dose subiu de 74,9% para 86,9% no mesmo período. As taxas estão muito
abaixo do considerado ideal por médicos, de 95%.
A Lula, o diretor da Opas destacou a retomada das campanhas
de vacinação, incluindo aquela contra covid-19. “A vacina é um promotor de
equidade, as vacinas que recebem as crianças pobres são as mesmas que recebem
as crianças ricas”, disse Barbosa.
Da Redação