Romário também valorizou os direitos das mulheres e reforçou que os homens devem sofrer as punições de suas ações.
Romário comentou sobre as condenações de estupro de Daniel Alves e Robinho. O primeiro está preso há 14 meses, mas ainda recorre na Justiça espanhola e, inclusive, aguardará o processo em liberdade provisória após pagar 1 milhão de euros (R$ 5,4 milhões) de fiança nesta segunda-feira. O segundo, por sua vez, já está recluso na penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo.
"Na minha concepção o estupro é um crime hediondo. Quem estupra, independentemente de quem seja, se é famoso, preto, branco, gordo ou magro, novo ou velho, tem que pagar pelo seu crime. A Justiça da Itália entendeu isso, o STJ corroborou essa decisão. Em relação ao Daniel, ele foi solto provisoriamente porque, diferentemente do Robinho, o caso dele ainda não acabou, ainda tem mais duas instâncias para ele ser julgado. Mas, é isso aí", disse em entrevista à ESPN.
Romário também valorizou os direitos das mulheres e reforçou que os homens devem sofrer as punições de suas ações.
"Você pensar que as mulheres de hoje são as mesmas mulheres de tempos atrás acabou. As mulheres têm que ser respeitadas, elas têm suas vontades. E os homens que fazem qualquer tipo de violência, principalmente estupro, têm que pagar pelo que fazem. E eles estão pagando. No caso do Robinho já foi comprovado, e o Daniel na primeira instância também."
Os casos de Robinho e Daniel Alves
Daniel Alves foi condenado a quatro anos e meio de prisão por estuprar uma jovem em uma boate de Barcelona no final de 2022. No entanto, na última quarta-feira, um tribunal espanhol autorizou a liberdade provisória do ex-jogador, que está em prisão preventiva há 14 meses, após o pagamento de uma fiança de um milhão de euros (R$ 5,4 milhões), enquanto são analisados os recursos contra a sua condenação. A defesa do ex-lateral fez o depósito dessa quantia nesta segunda.
Já Robinho foi condenado em todas as instâncias pela Justiça italiana a nove anos de prisão em 2017 por estupro coletivo de uma jovem albanesa, cometido em janeiro de 2013, em Milão, quando o ex-jogador atuava pelo Milan. Na última quarta-feira, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou que Robinho cumprisse a pena no Brasil. Com pedido de habeas corpus negado, o ex-jogador foi preso pela Polícia Federal, em Santos, na noite da última quinta-feira. Atualmente ele está detido na penitenciária de Tremembé, interior de São Paulo.
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