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 O gabinete de segurança realizou uma reunião maratona para analisar os planos.

Israel intends to fully occupy Gaza: NetanyahuProtests erupted across Israel after the country’s leaders approved a plan pushed by Prime Minister Benjman Netanyahu for a full military takeover of the Gaza Strip.

O gabinete de segurança de Israel aprovou os planos do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu para que o exército israelense ocupe a Cidade de Gaza, em uma expansão das operações militares que ocorre em meio à condenação internacional da deterioração da situação humanitária na Faixa de Gaza.

A decisão, anunciada em um comunicado do gabinete do primeiro-ministro, ocorreu após uma longa reunião do gabinete que durou várias horas e se estendeu até as primeiras horas da manhã de sexta-feira em Israel.

"O Gabinete de Segurança aprovou a proposta do Primeiro-Ministro para a derrota do Hamas", afirmou o gabinete do Primeiro-Ministro israelense em comunicado. "As Forças de Defesa de Israel (IDF) se prepararão para a tomada da Cidade de Gaza, garantindo, ao mesmo tempo, o fornecimento de ajuda humanitária à população civil fora das zonas de combate."

FOTO: CONFLITO ISRAEL-PALESTINO-EUA
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, discursa durante um evento no Hotel Waldorf Astoria, em Jerusalém, em 27 de julho de 2025.
Gil Cohen-magen/AFP via Getty Images

No comunicado, o gabinete do primeiro-ministro disse que o gabinete de segurança, por maioria de votos, também adotou cinco princípios para encerrar a guerra com o Hamas, que incluíam "controle de segurança israelense na Faixa de Gaza".

Os outros princípios eram:

  • Desarmando o Hamas
  • Devolver todos os reféns, incluindo os corpos dos que morreram
  • A desmilitarização da Faixa de Gaza; e
  • Estabelecer uma administração civil alternativa que não seja nem o Hamas nem a Autoridade Palestina

A declaração do gabinete do primeiro-ministro disse que uma "maioria decisiva" dos ministros do gabinete de segurança acreditava que um plano alternativo não especificado, que também foi considerado, "não conseguiria derrotar o Hamas nem devolver os reféns".

Antes da reunião do gabinete de segurança, Netanyahu disse em uma entrevista à Fox News na quinta-feira que Israel "pretende" assumir o controle de toda Gaza, mas "não queremos mantê-la ou governá-la", disse ele.

Ele acrescentou: "Não queremos estar lá como um órgão governante. Queremos entregá-lo às forças árabes que o governarão adequadamente, sem nos ameaçar, e darão aos moradores de Gaza uma vida digna. Isso não é possível com o Hamas."

Netanyahu disse na entrevista que não discutiu a ocupação de Gaza por Israel com o presidente Donald Trump.

"Ele entende que é Israel quem vai lutar. Não são os soldados americanos", disse Netanyahu à Fox quando questionado se Trump lhe deu sinal verde para ocupar toda a Faixa de Gaza.

"Bem, ele apenas diz: 'Eu sei que Israel vai fazer o que tem que fazer', e não entramos nesse tipo de discussão", disse Netanyahu.

Um veículo de combate de infantaria do exército israelense deixa uma nuvem de poeira enquanto se move em uma posição ao longo da fronteira sul de Israel com a Faixa de Gaza em 5 de agosto de 2025.
AFP via Getty Images

Respondendo aos comentários de Netanyahu na Fox, o Hamas disse que os comentários do primeiro-ministro revelaram o verdadeiro motivo pelo qual Israel se retirou das negociações para chegar a um acordo de cessar-fogo.

"As declarações de Netanyahu representam uma reversão flagrante do processo de negociação e expõem claramente os reais motivos por trás de sua retirada da última rodada de negociações, apesar de estarmos perto de um acordo final", disse o Hamas em um comunicado.

"Os planos de Netanyahu de intensificar a agressão confirmam, sem sombra de dúvida, que ele busca se livrar de seus prisioneiros e sacrificá-los a serviço de seus interesses pessoais e agenda ideológica extremista", continuou o Hamas.

FOTO: Protesto exigindo a libertação de reféns mantidos em Gaza em frente ao gabinete do primeiro-ministro israelense Netanyahu, em Jerusalém
Manifestantes seguram tochas durante um protesto em frente ao gabinete do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu para exigir a libertação imediata dos reféns sequestrados durante o ataque mortal de 7 de outubro de 2023 a Israel pelo Hamas e o fim da guerra, em Jerusalém, em 7 de agosto de 2025.
Ronen Zvulun/Reuters

 Com ABC News
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