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 Bolsonaro passará por dois procedimentos: a retirada de um nevo melanocítico (pinta) no tronco e uma coleta de material para biópsia

Bolsonaro em casa

O ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 27 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado, deixará neste domingo sua prisão domiciliar em Brasília para realizar um procedimento médico no hospital DF Star. A saída, autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, contará com esquema de segurança reforçado e inédito.

Segurança máxima e vigilância permanente

De acordo com determinação judicial, Bolsonaro terá o veículo vistoriado antes de deixar o condomínio e seguirá acompanhado por agentes da Polícia Penal do Distrito Federal à paisana, além de efetivo da Polícia Militar (PM-DF) no entorno do hospital. O ex-presidente também permanecerá monitorado por tornozeleira eletrônica durante todo o deslocamento.

Em nota, a Polícia Penal afirmou que cumpre as ordens judiciais, mas não detalhou o esquema de segurança, mantido em sigilo pela Secretaria de Segurança Pública do DF. O objetivo é eliminar qualquer possibilidade de fuga, após relatório da Seape-DF ter identificado vulnerabilidades de vigilância na residência do ex-presidente.

Procedimento médico e manifestação de apoiadores

No hospital, Bolsonaro passará por dois procedimentos: a retirada de um nevo melanocítico (pinta) no tronco e uma coleta de material para biópsia. A previsão é de alta no mesmo dia, em regime ambulatorial.

Enquanto isso, apoiadores já convocaram manifestação em solidariedade ao ex-presidente na manhã de domingo, em frente ao hospital, sinalizando que a mobilização política continuará mesmo após a condenação histórica.

Condenação inédita e apelos da defesa

Na última sexta-feira, a Primeira Turma do STF condenou Bolsonaro por cinco crimes, incluindo organização criminosa armada, golpe de Estado e tentativa de abolição violenta do Estado democrático de direito. É a primeira vez na história que um ex-presidente do Brasil é condenado por tentar derrubar o governo eleito.

A defesa estuda apresentar novo pedido para conversão da pena em prisão domiciliar, alegando fragilidade na saúde do ex-mandatário, que acumula sequelas da facada sofrida em 2018 e complicações decorrentes de cirurgias no sistema digestivo.

Com  Agenda do Poder

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