Jornalistas mostram cenário de destruição em várias cidades do estado americano, com milhões de pessoas sem energia e alertas de tornados
O furacão Milton tocou o solo da Flórida na noite desta quarta-feira (9), trazendo um cenário de caos e destruição para diversas cidades do estado americano. Repórteres da CNN Internacional estão em campo, mostrando o avanço da água e dos ventos em locais importantes.
O impacto do furacão Milton está sendo sentido em toda a
costa sul da Flórida, com ventos extremamente perigosos e mares de tempestade
avançando sobre o continente.
Até o momento, cerca de 2 milhões de habitantes estão sem
energia elétrica, afetando aproximadamente 500 mil residências e edifícios.
Alerta de tornados e vítimas fatais
Um número recorde de alertas de tornados foi emitido,
chegando a cerca de 90. O xerife do condado de Saint Lucie confirmou a
ocorrência de vítimas fatais devido a um desses tornados, evidenciando a
intensidade e o perigo da tempestade.
O correspondente da CNN em Tampa relatou condições
extremamente perigosas: “A palavra que a gente tem que usar aqui é violento
mesmo, porque a chuva vem de todos os lados, o vento é fortíssimo”.
Ele alertou sobre o risco de inundações nas ruas e a
impossibilidade de circulação de veículos de emergência devido às condições
climáticas severas.
Anderson Cooper, âncora da CNN, mostrou a rápida mudança no
rio Manatee: “Foi uma mudança incrível, em dois minutos ele mudou totalmente.
As inundações são coisas tão imprevisíveis”.
Em Saint Petersburg, o correspondente climático Bill Weir
enfrentou rajadas de vento intensas: “Está muito difícil, está muito violento
nos últimos minutos”.
Ele relatou mais de 12 metros de chuva em apenas duas horas,
ressaltando a gravidade da situação para os moradores que já haviam passado por
furacões anteriores.
As autoridades locais orientam a população a permanecer em locais seguros e evitar circular pelas ruas.
A previsão é de que as condições climáticas permaneçam severas por várias horas, com riscos de mais inundações, quedas de energia e danos estruturais.
Com informações da
0 Comentários
